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Últimas voltas de 2025 da F1: Quem acelera rumo ao título?

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As luzes já estão quase a apagar-se para o final da temporada da F1. Três corridas, um sprint e uma pergunta no ar: quem vai cruzar a meta como campeão mundial de 2025?

Lando Norris, Oscar Piastri e Max Verstappen são os três nomes que ainda têm o volante apontado ao título. Cada um com a sua história, cada um com o seu ritmo, mas todos separados por detalhes.

O regresso ao topo de Lando Norris

O britânico da McLaren chega às últimas voltas como líder, mas não foi um caminho limpo nem constante. Depois de um início de época dominante, Lando Norris perdeu a liderança para o companheiro de equipa, enfrentou abandonos por falhas mecânicas e incidentes que o deixaram fora de corridas.

Mas nunca baixou os braços. E quando tudo indicava que estava longe de recuperar, Lando Norris voltou a acelerar. Recuperou pontos e lidera com uma vantagem que, embora não seja confortável, representa uma viragem visível. Com 390 pontos é o piloto com mais pódios e está a uma vitória de igualar Oscar Piastri, o piloto com mais triunfos no ano.

Muitos duvidaram da sua capacidade mental, da tal “mentalidade de F1”. Mas o que é isso, afinal? Talvez não seja só liderar de princípio a fim. Talvez seja, também, saber reagir quando o campeonato parece fugir-te das mãos. E nisso, Lando Norris tem sido exemplar.

O preço da liderança perdida de Oscar Piastri

Do outro lado da garagem da McLaren, Oscar Piastri não paga bilhete de passageiro. O australiano evoluiu muito desde o ano de estreia e, nesta temporada, demonstrou com clareza que está na Fórmula 1 para disputar e vencer. Sereno, técnico, rápido. Soube aproveitar os deslizes de Lando Norris e assumir a dianteira em vários momentos.

Ainda assim, a vantagem virou-se contra ele.  O renascimento do colega de equipa e o desempenho em circuitos onde Oscar Piastri tem mais dificuldades roubaram-lhe o que já parecia uma realidade certa. Ainda assim, o jovem piloto continua na corrida, com 366 pontos e pronto para atacar.

O duelo entre os dois é o primeiro confronto direto entre companheiros de equipa desde Nico Rosberg e Lewis Hamilton em 2016 e isso traz impacto direto nas contas finais. Neste contexto, a McLaren vive uma dinâmica que favorece o espetáculo e também beneficia que qualquer erro de um tenha consequências amplificadas para o outro.

O fim do domínio de Max Verstappen na F1?

Embora um pouco mais distante, Max Verstappen ainda não está fora da equação. Com 341 pontos no topo da lista dos candidatos, sabe que depende de algo mais do que da sua mão ao volante. Depende de falhas alheias e de pura oportunidade.

Durante grande parte da temporada, o neerlandês sentiu o que há muito não sentia: não ter o melhor carro. A Red Bull não acompanhou a evolução da McLaren, e a margem para dominar evaporou-se. Mesmo assim, Max Verstappen continua fiel à sua essência. Agressivo, competitivo e com faro para o impossível.

O carro está melhor e parece ter igualado o McLaren, mas quando não havia carro havia Max Verstappen na mesma. A verdade é que maximiza tudo o que pode. Se algo correr mal em Woking, ele estará lá, pronto para aproveitar o mínimo deslize.

O que ainda está em jogo na F1?

Com três Grandes Prémios por disputar (Las Vegas, Qatar e Abu Dhabi) e um sprint, há 83 pontos em disputa. Isto significa que a vantagem atual de Lando Norris, até agora, não lhe garante absolutamente nada.

Com 390 pontos é o único piloto que depende apenas de si próprio. O britânico será campeão se vencer duas das três corridas restantes, independentemente do que façam Oscar Piastri e Max Verstappen. Mesmo que não vença mais nenhuma corrida, se somar três pódios consecutivos e terminar o sprint entre os pontos, garante matematicamente o título.

Oscar Piastri está 24 pontos atrás do colega de equipa. O australiano precisa de vencer pelo menos duas corridas e somar um pódio no sprint. Além disso tem que torce para que Lando Norris fique fora do pódio num dos grandes prémios.

Max Verstappen, com 341 pontos, tem a missão mais difícil. O neerlandês precisa de vencer as três corridas e o sprint, somando os 83 pontos máximos, e esperar que Lando Norris e Oscar Piastri tenham resultados medianos ou abandonos.

As últimas voltas

O que torna este final de temporada especial não é só o equilíbrio é o enredo que se constrói volta após volta. Lando Norris chega em vantagem, Oscar Piastri não desiste e Max Verstappen ainda acredita.

Mas há algo que os números não mostram: o peso de tudo o que cada um carrega. Lando Norris aprendeu a lidar com a pressão. Oscar Piastri quer provar que não é apenas o “segundo” da McLaren. Max Verstappen tenta mostrar que o seu domínio não acabou, apenas mudou de forma.

Três estilos, três caminhos, um mesmo objetivo. As últimas voltas estão aí, e a linha de meta já se vê ao fundo.

Quem acelera rumo ao título? Ao que tudo indica, Lando Norris vai levantar o troféu. No entanto, ainda não há certezas. Mas sabemos que, este ano, o campeão não será apenas o mais rápido, será o mais resistente.

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