📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

GP Austrália: Verstappen sobrevive ao caos de Melbourne em final confuso

- Advertisement -
modalidades cabeçalho

A CORRIDA: VERSTAPPEN LIDERAVA CONFORTAVELMENTE ANTES DA BANDEIRA VERMELHA, QUE PROVOCOU UM DESFECHO CONFUSO E DESNECESSÁRIO

Sem surpresa, Max Verstappen venceu o Grande Prémio da Austrália. Numa corrida que teve vários capítulos, o neerlandês estava confortavelmente na frente quando foi mostrada bandeira vermelha a poucas voltas do final. Tudo isso levou a um final confuso, mas comecemos pelo início.

A corrida não começou da melhor forma para Verstappen, que perdeu posição para os dois Mercedes, com George Russell à frente de Lewis Hamilton. Assim continuaram até ao primeiro acidente, com o despiste de Alex Albon a provocar uma bandeira vermelha, devido à quantidade de gravilha na pista. Russell e Sainz tinham sido os principais nomes a ir às boxes antes da bandeira vermelha, saindo prejudicados. Para Russell, a corrida não durou muito mais, com um problema na unidade motriz a pôr fim a uma tarde azarada.

Com praticamente toda a gente a colocar pneus duros até ao final da corrida (com exceção de Nyck de Vries e Logan Sargeant, que foram de médios e saíram penalizados por essa estratégia), Verstappen rapidamente despachou Lewis Hamilton e assumiu a liderança da corrida, fugindo do Mercedes, que passou a ter de lidar com Fernando Alonso. Diga-se que o britânico fez um excelente trabalho a responder ao ritmo do espanhol, mantendo praticamente sempre a diferença na casa do segundo e meio.

Atrás dos três campeões mundiais, a corrida também estava bastante boa, com Carlos Sainz a recuperar bem do azar que teve com a bandeira vermelha e a chegar ao quarto lugar, com Sergio Pérez também a recuperar posições, depois de começar do pitlane.

A quarta zona de DRS instalada no Albert Park levou a que a corrida fosse melhor, com os pilotos a conseguirem seguir-se durante bastantes voltas (um bom exemplo é o de Pierre Gasly, que, depois de ser ultrapassado por Sainz, conseguiu acompanhar o espanhol durante bastantes voltas).

Até que Kevin Magnussen bateu com a roda traseira do lado direito no muro a poucas voltas do fim, levando a direção de corrida a mostrar outra bandeira vermelha, que permitia duas voltas de espetáculo antes do final. Contudo, a carnificina foi tanta que o resultado dessa volta acabou por não contar para praticamente nada.

O resultado prático foi que Sainz foi penalizado em cinco segundos por bater em Alonso (acentuando um dia difícil para a Ferrari, que já tinha visto Charles Leclerc ficar preso na gravilha na primeira volta) e os Alpine ficaram fora de corrida, após um incidente entre ambos.

Nova bandeira vermelha, e, como a volta anterior não se tinha completado, a classificação voltou à ordem anterior (sem os Alpine), com meia hora de espera para se completar a última volta atrás de safety car.

Resultado final, Verstappen venceu, com Hamilton em segundo e Alonso em terceiro. Lance Stroll, que esteve atrás de Gasly e Sainz durante quase toda a prova, terminou em quarto, à frente de Pérez, Lando Norris, Nico Hulkenberg, Oscar Piastri, Zhou Guanyu e Yuki Tsunoda, o que faz com que, ao terceiro Grande Prémio, todos os construtores já tenham pontuado.

PILOTO DO DIA

Lewis Hamilton – Com uma corrida tão caótica, foi difícil eleger um piloto que se tenha destacado dos demais. E, apesar da vitória de Verstappen, que voltou a fazer quase tudo bem, vou enaltecer a forma como Lewis Hamilton conseguiu segurar o segundo lugar, mantendo Fernando Alonso atrás de si sempre a uma distância de um segundo e meio. Num início de ano difícil para a Mercedes, o sete vezes campeão do mundo puxou dos galões e conseguiu o melhor resultado possível.

DESILUSÃO DO DIA

Alpine – Pierre Gasly, sobretudo, candidatava-se a ser o meu piloto do dia, mas tudo correu mal para a equipa francesa na volta mais caótica da corrida. Numa altura em que todos estavam desesperadamente à procura de posições, Gasly fechou a porta a Ocon e acabaram ambos no muro, terminando de forma inglória uma corrida que prometia bons pontos.

Bernardo Figueiredo
Bernardo Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
O Bernardo é licenciado em Comunicação Social (jornalismo) na Universidade Católica de Lisboa e está a terminar uma pós-graduação em Comunicação no Futebol Profissional, no Porto. Acompanha futebol atentamente desde 2010, Fórmula 1 desde 2018 e também gosta de seguir ténis de vez em quando. Pretende seguir jornalismo desportivo e considera o Bola na Rede um bom projeto para aliar a escrita ao acompanhamento dos desportos que mais gosta.

Subscreve!

Artigos Populares

Eduardo Quaresma em grande no Sporting x Estrela da Amadora: janeiro promete minutos para o defesa

Eduardo Quaresma foi um dos destaques do Sporting x Estrela da Amadora, marcando um dos golos dos leões.

Mais do que um jogo, um sinal de maturidade | Académico Viseu 2-0 Penafiel

Há jogos que valem mais do que três pontos. O Académico de Viseu x Penafiel foi exatamente isso: um teste à consistência de duas equipas

Erling Haaland discutiu com Pep Guardiola e já se conhece a razão

Erling Haaland e Pep Guardiola tiveram uma pequena discussão depois do encontro entre o Manchester City e o Leeds United.

João Nuno e o terceiro golo do Sporting: «Não me lembro de o Fresneda alguma vez ter marcado de cabeça»

João Nuno analisou a vitória do Sporting frente ao Estrela da Amadora. O técnico comentou o golo feito por Iván Fresneda.

PUB

Mais Artigos Populares

‘Guerra’ à vista em Inglaterra? Liverpool de olho em jogador do Everton

O Liverpool é um dos emblemas interessados em Ilman Ndiaye, jogador que pertence aos quadros do Everton, os seus rivais da cidade.

Boston Celtics com vitória apertada sem Neemias Queta

Os Boston Celtics venceram os Cleveland Cavaliers na última madrugada, num jogo que não contou com Neemias Queta.

Benfica interessado em Filip Kostic: José Mourinho é um apreciador do sérvio

Filip Kostic é o mais recente alvo do Benfica para a janela de transferências de inverno. O sérvio já trabalhou com José Mourinho.