Se o grande prémio do passado fim-de-semana foi o mais aborrecido da temporada, a corrida deste domingo foi até agora a melhor de 2019.
De um lado, havia Dovizioso que queria manter o domínio da Ducati no circuito austríaco, do outro, estava Márquez decidido a continuar a saga de vitórias.
Mas além destes dois, havia por lá um português que tinha feito a melhor qualificação da sua curta carreira na categoria rainha e que dava indícios de que podia brilhar por terras austríacas. E não é que brilhou mesmo?
Vamos falar, então, do que se passou este domingo. O duelo entre Marc Márquez e Andrea Dovizioso começou logo no início da prova com os dois pilotos a alargarem em demasia a trajetória e a serem ultrapassados por Fabio Quartararo que passava para a liderança da corrida. Liderança curta, diga-se.
Oliveira era o melhor piloto da KTM que a 24 voltas do final já ocupava a décima posição, depois da queda de Cal Crutclow após um incidente com Pol Espagaró.
Lá na frente, Quartararo perdia a liderança para Dovizioso e Márquez corria atrás do italiano e decidido a não deixar fugir o rival. O piloto espanhol da Honda atacava a liderança, mas o homem da Ducati mostrava-se firme e decidido a levar esta luta intensa até ao fim. Já Quartararon via Valentino Rossi a aproximar-se numa clara tentativa de regressar aos pódios.
Miguel Oliveira rodava a um ritmo superior ao do rival direto, Bagnaia e lá ia encurtando a distância para o adversário da Pramac.
A três voltas do fim, Márquez passava para a liderança, mas Dovizioso não se dava por vencido e voltava a passar para a frente do espanhol colocando o desfecho final da corrida em aberto.