Como será o MotoGP em 2020?

    A resposta à pergunta do título deste artigo ainda não existe. Nem eu a tenho, nem a própria Dorna, que é responsável pelo mundial de motociclismo. Mas podemos fazer aqui um pequeno exercício de futurologia e esperar que as boas notícias regressem em breve. Isso e as duas rodas. Já tenho saudades do barulho do motor. E vocês?

    Se os campeonatos de futebol já iam a meio quando a pandemia nos tirou a liberdade do abraço, do contacto e do desporto, a temporada de 2020 do MotoGP nem sequer tinha chegado a começar. Desde logo ouviram-se notícias acerca do cancelamento do Grande Prémio do Catar no início de abril, e depois, Jerez, Itália, Catalunha e França decidiram adiar as provas – sem previsão de data. Já os Grande Prémio das Américas e da Argentina foram adiados para novembro.

    Esta semana, também o Grande Prémio dos Países Baixos, da Alemanha e da Finlândia foram cancelados, projetando um possível regresso dos motores para final de julho e início de agosto. Uma pequena curiosidade: 2020 é o primeiro ano em que o circuito de Assen não irá receber o mundial de motociclismo, desde 1949.

    Em 2020, o circuito de Assen não vai receber a festa das duas rodas
    Fonte: MotoGP

    Muitos são os cenários possíveis. A Dorna mostrou-se pouco recetiva, no início, em realizar qualquer prova do mundial, mas a verdade é que já analisou o contexto de outra forma. Agora, há mesmo a possibilidade de o Mundial se realizar apenas e só na Europa, evitando a gira asiática entre setembro e outubro e uma viagem a Austin e à Argentina.

    Tal como no futebol, a possibilidade de não haver espetadores ou imprensa e o facto de haver um número reduzido de funcionários nos circuitos é uma das opções em cima da mesa.

    Caso as corridas comecem apenas no final de julho, o calendário e o número de provas será mais reduzido. Aliás, o início da temporada poderá acontecer na altura em que começava a segunda fase do mundial nas épocas anteriores.

    E este cenário, meus amigos, só nos pode garantir uma coisa: mais emoção e mais adrenalina, já que os pilotos vão ter menos provas para disputar e há um título de campeão em jogo.

    Não me importava nada de ter uma época apenas com dez ou doze corridas, desde que isso signifique que tenhamos as duas rodas de volta ao asfalto e uma luta renhida e muito interessante pelo título de campeão mundial. Uma coisa é quase certa: esta pandemia já garantiu Valentino Rossi para 2021.

    O melhor a fazer é mesmo esperar pelos próximos capítulos.

    Foto de Capa: MotoGP

    Artigo revisto.

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    Carolina Neto
    Carolina Neto
    O desporto está-lhe no sangue, o futebol e o mundo das duas rodas são as suas verdadeiras paixões.                                                                                                                                                 A Carolina escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.