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O Rei Húngaro

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A seguir à Alemanha, veio a tão esperada ronda de Vila Real. No circuito português, as emoções estiveram ao rubro. Mas, antes disso, vamos falar um pouco sobre a época de Tiago Monteiro. Como referi anteriormente aqui no Bola na Rede, o início de 2019 não foi fácil para Tiago Monteiro e para os Honda Civic TCR da KCMG. Juntamente com Attila Tassi, os Hondas desta equipa tinham dificuldades em estar na frente, especialmente quando comparados com os Honda da Munnich Motorsport de Esteban Guerrieri e Nestor Girolami, que já tinham vitórias e encontravam-se na luta pelo campeonato.

Mas, chegou-se a Vila Real e tudo pareceu mudar. A primeira parte do fim de semana foi melhor do que noutros fins de semana, mas, o melhor estava reservado para a qualificação para as corridas 2 e 3, que se realizavam no domingo. Monteiro e Tassi foram até ao Q3, ficando em segundo e primeiro, respetivamente. Ou seja, na segunda corrida partiam de 9.º (Monteiro) e 10.º (Tassi) e na corrida principal partiam da primeira fila.

No fim, Vila Real foi ao rubro com a vitória de Tiago Monteiro. O pódio foi ao rubro. A “Portuguesa” cantou-se mais uma vez num pódio da FIA. Parabéns, Tiago Monteiro. E, como disse no artigo anterior, para mim, mostra que os Portugueses lutam. Vamos até ao fim do mundo por aquilo que amámos. Ao automobilismo português… Ao motociclismo português. Obrigado, Monteiro. Obrigado por me teres dado esta alegria, obrigado por me teres feito relatar os teus feitos. É por isto que quero estar aqui, para poder trazer para Portugal o que os Portugueses fazem de melhor.

Festa ‘tuga’ em Vila Real
Fonte: FIA WTCR

Da emoção portuguesa em Vila Real, Guerrieri saía na frente do campeonato com 231 pontos, seguido de Michelisz com 207 e Bjork com 181 pontos. Com a última paragem na Europa, o WTCR seguia para as rondas asiáticas e no final esperava-se um final emocionante.

Nas rondas asiáticas, novos contendentes à Taça final mostraram-se. O experiente Yvan Muller começou a ganhar corridas na China, no Japão e em Macau, enquanto Michelisz venceu duas e Guerrieri uma. Assim, à entrada para a ronda final, na Malásia, existiam quatro pretendentes à ‘rainha do baile’. Michelisz na frente com 316 pontos, Guerrieri segundo com 307 pontos, Muller terceiro com 305 pontos e Bjork quarto com 288 pontos.

E, na Malásia, com condições difíceis foram caindo um a um. Nas primeiras corridas Muller e Bjork ficaram logo de fora da contenda. Uma pista muito má para os Lynk & Co 03 TCR, que ficaram muito atrasados logo nas qualificações.

Candidatos ao título na última corrida do ano
Fonte: FIA WTCR

Na última corrida do ano, a emoção esteve ao rubro. Da primeira linha partiam os dois candidatos, e atrás deles, Kristoffersson e Mikel Azcona em Cupra TCR batalharam pela vitória da corrida. Mas, nessa aspiração de vencerem, Azcona deu um toque em Guerrieri, que foi à relva, o que lhe custou o campeonato. Mas, os turismos são assim, são feitos de toques. Assim, Michelisz, que também teve problemas elétricos no seu carro, tornou-se no primeiro húngaro a vencer o campeonato do WTCR, sucedendo ao veterano Tarquini, no mesmo carro. Nas equipas, a Lynk & Co teve uma estreia de sonho. Venceu o campeonato com a Cyan Racing Lynk & Co, equipa constituída por Muller e Bjork, que no ano passado com a MRacing Muller venceram este título. Ou seja, pode dizer-se que a época de 2018 com os Hyundai i30 N TCR serviu de preparação para 2019.

Que venha agora 2020. Incógnitas são muitas. O grupo Volkswagen protagoniza uma grande. Com a sua saída dos desportos motorizados com motores a combustão deitou logo abaixo todos os Volkswagen Golf GTI TCR e os Audi RS3 LMS. Resta saber o que vão fazer esses pilotos. Mais notícias devem estar para breve!

Foto De Capa: FIA WTCR

Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

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