CARROS
Relativamente aos resultados, o vencedor do Rally Dakar nos autos foi Carlos Sainz, em Mini Buggy. Venceu quatro etapas: a terceira, a quinta, a sétima e a décima. Na última etapa terminou na terceira posição. A sua prestação foi constante, tendo-se mantido na ribalta na maior parte das etapas. Sainz venceu a competição pela terceira vez.
O piloto espanhol dominou a prova desde a 3.ª etapa, deixando para trás Nasser Al-Attiyah (Toyota), que ficou na 2.ª posição da geral, e o francês Stéphane Peterhansel (Mini), navegado pelo português Paulo Fiúza, que terminou em 3.º. Fiúza torna-se o primeiro português a subir ao pódio nesta categoria.
Na 12.ª e última etapa, Carlos Sainz foi o sexto classificado, a 3.56 minutos de Al-Attiyah, que venceu a etapa, resultado suficiente para garantir a vitória final. Nasser Al-Attiyah ficou na segunda posição geral, seis minutos atrás de Sainz. O antigo campeão do mundo de Ralis pela Toyota, Sainz, já venceu o Dakar com a Volkswagen e com a Peugeot. Desta vez, foi com o Mini que arrecadou o troféu.
CAMIÕES
Relativamente aos camiões, a Kamaz mantém-se quase invicta. O #511 de Andrey Karginov, Andrey Mokeev e Igor Leonov venceu a categoria dos camiões do Rally Dakar. A equipa da Kamaz, que tem dominado a categoria dos camiões no Dakar, em 2020 fez a dobradinha com o #516 de Anton Shibalov, Dmitrii Nikitin e Ivan Tatarinov, o que reflete o seu domínio. A Kamaz domina no século XXI e é apenas batida por Iveco, Man e Tatra, cada um com uma vitória.
O Maz-Sport Auto #503 de Siarhei Viazovich, Pavel Haranin e Anton Zaparoshchanka completou o pódio.
Uma novidade nesta categoria foi o facto de se ter dado um passo para construir uma prova mais “verde”, numa época em que se apela constantemente à proteção do meio ambiente, com a introdução do primeiro camião de corrida híbrido, da Renault Trucks, o Renault Truck C 460.