FPDE – Um passo em frente no futuro dos eSports em Portugal?

    Com fundação em 2016, a Federação Portuguesa de Desportos Eletrónicos, mais conhecida como FPDE após mudança de nome, só nestes últimos dois anos se mostrou mais ao mundo do gaming e dos eSports.

    Com o seu foco no Desporto Eletrónico, a FPDE tem como principais objectivos educar a população sobre o que são desportos eletrónicos, promovendo a sua prática de forma saudável, equilibrada e sustentável. Pretende igualmente promover os valores e o desenvolvimento do desporto eletrónico com a agregação de equipas, instituições e jogadores.

    Outro grande objectivo é a profissionalização dos desportos eletrónicos, criando condições para que atletas e equipas possam desenvolver-se. Assim que consigam fazer o seu próprio percurso dos escalões mais amadores até a profissionalização desta modalidade.

    Feitas as apresentações, é fundamental destacar a definição do Desporto Eletrónico que se refere a competições organizadas de videojogos, entre indivíduos ou equipas, e que são disputadas utilizando computadores, consolas ou dispositivos móveis. E perceber que existem diferenças entre o gaming e os eSports.

    gaming consiste no ato de uma pessoa jogar um videojogo, de forma regular ou esporádica, sem uma componente competitiva organizada. Quando falamos de desporto eletrónico (esports) trata-se de uma pessoa ou equipa jogar um videojogo, de forma regular ou esporádica, de forma necessariamente competitiva e organizada.

    Fonte: FPDE

    Um dos grandes avanços na evolução da FPDE passa pelo “Plano Estratégico para o eSports em Portugal”. Documento este de 27 páginas que conta com a história dos eSports, a evolução da modalidade e como este pode ser considerado um desporto, bem como, toda a potencialidade que este mercado apresenta e profissionalização. Refere ainda as missões da FPDE e propostas para o futuro com a criação de associações nacionais e grupos de coordenação para os diferentes tipos de videojogos.

    Recentemente no mês de julho, a FPDE celebrou também uma parceria com a Sociedade Abreu Advogados no qual indicam que a profissionalização nacional dos eSports passa muito por este tipo de associações.

    Para além disto, várias organizações e instituições desportivas tem-se associado á FPDE através do sistema de fichas de inscrição do seu site oficial. Entre elas, podemos desde já destacar os Grow uP eSports, o SC Braga eSports, o Boavista FC eSports, entre outros…

    Fonte: FPDE

    A Federação Portuguesa de Desportos Eletrónicos tem marcado também a sua presença em eventos importantes no mundo dos eSports, como a DreamHack Spain, os prémios eSports em Portugal ou até a Swiss Esports Federation, em Lausanne. Conferência essa que reuniu 18 países a falar sobre eSports um pouco por toda a Europa.

    Posto isto, é essencial indicar as reportagens feitas pelo Diário de Notícias e o Jornal Económico que ambas à sua maneira permitiram à FPDE expor o seu projecto e perceber que o mundo dos eSports em Portugal está a crescer apaixonando um milhão de gamers no seu país e atraindo actualmente marcas como a Altice, Worten, Allianz, Huawei, entre outras.

    Além dos objetivos já mencionados a FPDE pretende organizar fases de qualificação nacional para mundiais e campeonatos internacionais registados na Federação Internacional de Desportos Eletrónicos e promover a prática desta modalidade.

    Terminamos com a importante mensagem para seguirem a FPDE nas suas redes sociais: Facebook e Twitter

    E acompanharem de perto todo o trabalho realizado pela Federação que pretende levar os eSports cada vez mais longe!

    Foto de Capa: FPDE

    Revisto por: Jorge Neves

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    Francisco Miguel Craveiro
    Francisco Miguel Craveirohttp://www.bolanarede.pt
    Apaixonado por futebol, vídeojogos e wrestling, o Francisco estuda na Faculdade de Letras, Colabora na rádio de Desporto, GoloFM e, aliado à comunicação, junta a paixão pela escrita e pelos eSports.                                                                                                                                                 O Francisco não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.