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Braga vai procurar a coroação numa época que já é de campeão

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Não sei se este Braga vai ser campeão. Sinceramente, duvido um pouco. Do que não duvido é que a atitude deste Braga é de campeão. A qualidade deste Braga é de campeão. A crença deste Braga é de campeão. O controlo do jogo e das emoções deste Braga é de campeão. E o apoio a este Braga – que ambiente – é de campeão.

Por falar em campeão, a Liga dos Campeões já está garantida. Esse seria talvez o principal objetivo de época dos bracarenses, mas depois do segundo lugar na fase regular da Liga, da conquista da Taça de Portugal e da passagem à final do playoff, ninguém acredita já que os arsenalistas se resignem com o vicecampeonato.

E, depois do que o clube minhoto fez no jogo decisivo perante o Benfica, já não devem ser muitos os velhos do Restelo. Acima de tudo, nos três jogos desta meia-final, os homens de Joel Rocha conseguiram o mais basilar dos objetivos: foram competitivos. Sempre. Do outro lado esteve uma equipa que não o conseguiu.

No prolongamento do Jogo 1 e na segunda parte do Jogo 3 – trinta minutos, trinta! – o Benfica foi incapaz de sequer competir com o Braga. Foram trinta minutos em que só houve um sentido. Os níveis de agressividade foram completamente díspares. De resto, na segunda parte da “negra”, os arsenalistas chegaram às cinco faltas quando as águias ainda tinham… zero. Adivinhe-se que equipa vinha em desvantagem para este segundo tempo…

As faltas não são para fazer em excesso no futsal, mas são para fazer. E, acima de tudo, são reflexo dos níveis de intensidade das equipas. O principal diferencial foi esse. Depois, claro, convém não esquecer, por exemplo, a maior capacidade do Braga no 5×4 ofensivo e defensivo (veja-se os dois jogos que os minhotos venceram) e a maior capacidade no uso do guarda-redes subido.

No fundo, foi um Braga que, excetuando o prolongamento do Jogo 2, foi melhor do que o Benfica ou pelo menos equivaleu-se às águias em todos os momentos. Na final, só o melhor Sporting pode bater este Braga. E mesmo assim… Confesso que ainda me cheira a Sporting campeão, mas cheira-me também a Jogo 5… e daqueles bem quentinhos.

Márcio Francisco Paiva
Márcio Francisco Paivahttp://www.bolanarede.pt
O desporto bem praticado fascina-o, o jornalismo bem feito extasia-o. É apaixonado (ou doente, se quiserem, é quase igual – um apaixonado apenas comete mais loucuras) pelo SL Benfica e por tudo o que envolve o clube: modalidades, futebol de formação, futebol sénior. Por ser fascinado por desporto bem praticado, segue com especial atenção a NBA, a Premier League, os majors de Snooker, os Grand Slams de ténis, o campeonato espanhol de futsal e diversas competições europeias e mundiais de futebol e futsal. Quando está aborrecido, vê qualquer desporto. Quando está mesmo, mesmo aborrecido, pratica desporto. Sozinho. E perde.

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