Ora começando pelo primeiro jogo, Portugal ganhou por 4-1 à seleção de brasileiros da Roménia, onde a peça chave era Slávio Mendonça. Nota para o golo de levantar o pavilhão de Ricardinho, marcado de letra. Segundo jogo, vitória da nossa seleção por 5-3 face à Ucrânia, o que nos garantiu o primeiro lugar do grupo.
Chegados os quartos de final, enfrentamos os brasileiros do Azerbaijão, e o resultado não poderia ser mais concludente: vencemos por 8-1, numa seleção completamente dominada por brasileiros. Meia-final, enfrentamos os brasileiros da Rússia, uma equipa dominada pelo génio de Robinho e Éder Lima. Vitória difícil por 3-2, mas o objetivo estava cumprido. Portugal estava na final.

Fonte: Seleções Portugal
O final desta história já todos conhecem: fomos Campeões Europeus. Uma seleção, 100% portuguesa, que esteve sempre unida, e provou não ser Ricardinho mais 4 jogadores. Ricardinho é sem dúvida um génio, mas o coletivo foi o essencial para esta vitória portuguesa e isso ficou provado com a rotatividade que o mister Braz teve em todos os jogos, mostrando que confiava em todos os jogadores.
Numa modalidade com brasileiros espalhados por muitas seleções, há que salientar que chegaram à final duas seleções, sem jogadores naturalizados. É natural que equipas como o Azerbaijão e Cazaquistão (que deu muita luta à Espanha na meia-final) sem brasileiros, talvez não chegassem onde chegaram, mas é este o caminho que queremos para o Futsal? Um campeonato da Europa, que mais parece o Brasileirão? Fica a questão para reflexão!
Foto de Capa: Seleções de Portugal