Para além desta meia novidade, os outros 13 elementos não são surpreendentes, com o treinador Jorge Braz a apostar na experiência e na continuidade. Os convocados são os guardiões André Sousa, Bebé e Vítor Hugo, os fixos André Coelho, Fábio Cecílio, João Matos e o bracarense Nilson, os alas Pany Varela, Bruno Coelho, Márcio, Pedro Cary, Ricardinho e Tiago Brito, e finalmente, como pivô, o já referenciado Tunha.
A equipa nacional parte para solo esloveno com o intuito de tentar algo inédito e que seria absolutamente histórico na história do nosso desporto: ser campeão europeu desta modalidade. Numa fase prévia, a equipa das quinas defronta as congéneres da Roménia e da Ucrânia no grupo C. Em meu entender, claro que as nossas adversárias têm muita qualidade, mas outra coisa não seria de esperar numa fase final com as 12 melhores seleções continentais. Mesmo assim, somos os favoritos a passar o grupo em primeiro lugar e a evitar o líder do grupo D, que na teoria deverá ser a Espanha.

Fonte: Proneo Sports
A obrigação, de acordo com o nosso timoneiro, é terminar numa posição medalhável, graças ao terceiro lugar que ocupamos atualmente no ranking europeu, e é algo que em meu ver, apesar da pressão que pode causar nos nossos jogadores, já devia ser o discurso habitual há alguns campeonatos europeus. Como uma das equipas com melhores resultados, tirando uma ou outra prestação menos conseguida, partimos para a Eslovénia com o rótulo de candidata às fases mais adiantadas e gostava que fosse este ano que conseguíssemos o tão desejado cetro europeu.
Tudo é possível e aproveito para desejar a maior sorte aos jogadores nacionais, para que a nossa experiência pelo leste da Europa seja gloriosa para o nosso desporto.
Vamos com tudo, por Portugal!
Foto de Capa: FPF