Portugal 6-0 Hungria: Abriram o livro para a final!

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A CRÓNICA: HÁ MAR E MAR, HÁ GOLO E VOLTAR

Em Gondomar, podiam dar-se os primeiros passos para a história no Campeonato Europeu de Futsal Feminino. Portugal, em casa, recebeu a Hungria e tinha de mostrar a sua garra e ambição para defrontar a seleção espanhola na final da competição – que venceu a Ucrânia por 9-0, num jogo com um ritmo fortíssimo.

O primeiro remate ditou aqui que o jogo estava a ser: Carla Vanessa rematou para uma boa defesa de Lilla Torma e demonstrou a entrada bastante ofensiva por parte das portuguesas. Na verdade, com apenas cinco minutos passados, Portugal até parecia mesmo ter marcado golo – a ilusão de ótica fez com que também a árbitra acreditasse e não só a bancada. Mas tudo permanecia empatado sem golos.

O jogo era claramente de sentido único. Os ataques eram só e unicamente portugueses, sem qualquer reação por parte das húngaras. Para colocar a cereja no topo de bolo, apareceu Pisko, com um remate fortíssimo para o fundo da baliza de Torma, depois de uma defesa a remate de Carla Vanessa. Estava aberto o marcador, num jogo em que se esperava mais golos, dado o ritmo ofensivo “à la tuga”.

Luís Conceição pediu pausa técnica a três minutos e meio do final da primeira parte, pois deve ter adivinhado o que vinha daí. Na sequência de um canto, foi Carolina Pedreira que rematou, à lei da bomba, para o segundo golo das portuguesas.

Na verdade, isto era “como o ketchup”, como dizem muitos. Segundos depois do segundo golo, veio o terceiro. Fifó, após ter tentado em várias ocasiões, chegou ao golo e ao terceiro da seleção nacional.

Com três golos na primeira parte e um verdadeiro vendaval ofensivo, esperavam-se mais alguns tentos na baliza de Torma na segunda parte. Chegado o intervalo, que viesse a segunda parte.

E assim foi. Num lance de confusão à chegada da baliza húngara, o autogolo chegou. Carla Vanessa tentou chegar à baliza, mas foi Folk Zsuzsanna a colocar a bola nas redes da própria equipa. Íamos de goleada, ainda no início da segunda metade.

Cátia Morgado, do meio da rua, brindou os adeptos que, já há largos minutos pediam “só mais um”. A cinco minutos do final, depois de um jogo similar ao da primeira parte, as oportunidades existiam, mas não havia concretização. Cinco golos sem resposta, perante uma Hungria animicamente de rastos.

Para isso, chegou-se ao sexto golo das contas portuguesas. Há mar e mar, há golo e voltar. Maria Lopes Pereira também quis deixar o seu nome na lista de marcadoras e assim foi, sem espinhas – já que estamos em época de Santos Populares e sardinhas.

As portuguesas bem queriam mais, mas o tempo não perdoou. Estão a apenas um passo da história, porque, com uma vitória por 6-0 sobre a Hungria, já alcançaram a final.

 

A FIGURA

Fonte: Paulo Ladeira/Bpla na Rede

Portugal – Não mais por onde escolher do que o coletivo português. A equipa das quinas brilhou e fez brilhar, num jogo em que algo correr melhor seria impossível. Apesar de sentido único, Portugal teve oportunidade de mostrar o seu futsal e fê-lo muito bem.

O FORA DE JOGO

Fonte: Paulo Ladeira/Bpla na Rede

Hungria – O cansaço levou às fragilidades de um jogo que parecia condenado à partida. Não existia um ritmo melhor do que uma autoestrada em hora de ponta, onde raramente a Hungria arrancava. A temporização facilitou o jogo para Portugal e dificultou toda a tarefa húngara.

 

ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL

As portuguesas vieram a esta meia-final jogar um duelo de um único sentido. A rapidez nas transições ofensivas e a percentagem de posse de bola tornavam este jogo algo mais facilitado para Portugal naquilo que era a busca pela vitória frente à Hungria.

 

CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES

Ana Catarina (8)

Ana Azevedo (7)

Pisko (8)

Cátia Morgado (8)

Carla Vanessa (8) 

SUBS UTILIZADAS

Maria Odete (7)

Maria Pereira (7)

Sara Ferreira (7)

Inês Fernandes (8)

Carolina Pedreira (8)

Janice Silva (7)

Fifó (8)

Ana Pires (7)

Carolina Rocha (8)

 

ANÁLISE TÁTICA – HUNGRIA

A equipa da Hungria encarou este jogo num só perspetiva: a da expectativa. Para tentar enfrentar o primeiro jogo em Gondomar frente a Portugal, as húngaras permaneciam a jogar num ataque em profundidade, apesar de bastante temporizado – o que se tornava previsível para as portuguesas.

 

CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES

Lilla Torma (5)

Diána Fulop (5)

Viktoria Horvath (5)

Toth Nora (5)

Krascsenics Csilla (6)

SUBS UTILIZADAS

Annamária Hargas (5)

Kitti Szalkai (5)

Folk Zsuzsanna (5)

Gabriella Kota (6)

Adél Varga (5)

Fábian Rebeka (5)

Uveges Katalin (6)

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Andreia Araújo
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A Andreia é licenciada Ciências da Comunicação, no ramo de Jornalismo. Depois de ter praticado basquetebol durante anos, encontrou no desporto e no jornalismo as suas maiores paixões. Um dos maiores desejos é ser uma das vozes das mulheres no mundo do desporto e ambição para isso mesmo não lhe falta.

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