A CRÓNICA: VITÓRIA CLARA E INDISCUTÍVEL DA MELHOR EQUIPA
O jogo começou com um claro ascendente dos encarnados na partida, sendo a única equipa que procurou o golo e com o claro ascendente na partida. O corolário da boa exibição foi atingida com o golo de Tiago Brito (jogador que estava a jogar em “casa”, visto ser natural da cidade de Matosinhos) e com mais algumas boas ocasiões para poder ampliar o marcador, contando com alguma falta de eficácia dos seus atacantes.
Depois da grande entrada nos minutos iniciais, continuou o grande ascendente das águias, aqui já com a Burinhosa a crescer no jogo e a procurar o golo em rápidas transições ofensivas. O segundo golo chegou ainda na primeira parte do primeiro tempo, aos oito minutos, através de Robinho.
A vantagem era justíssima nesta fase do encontro, mas até ao intervalo ainda há muita história para contar, nomeadamente a expulsão de Diego Roncaglio por toque com a mão fora da área, algo que de acordo com as regras dá expulsão imediata ao infrator.
Ao jogo foi chamado André Sousa, o nosso guardião no glorioso Euro 2018, e o guarda-redes internacional português cumpriu o seu papel de forma brilhante, defendendo uma grande penalidade e um livre direto de dez metros que puniu a sexta falta do Benfica na primeira parte (aliás, defendeu duas vezes, pois o árbitro do encontro mandou repetir por movimentação irregular de André Sousa, punido com um cartão amarelo na sequência).
Até ao intervalo, nada alterou no marcador, chegando ao fim dos primeiros 20 minutos com um resultado que espelhava a superioridade benfiquista no encontro até então. A segunda parte trouxe um jogo semelhante ao verificado na anterior metade, com uma superioridade evidente no jogo jogado e uma autêntica muralha na baliza, de seu nome André Sousa, sempre pronto para grandes intervenções quando necessário.
Com um elemento destes na zona mais recuada do terreno, e numa metade onde foi a Bury que cometeu muitas faltas (sete no total) o avolumar do marcador foi natural, contando também com os erros do seu adversário no 5×4. Bruno Coelho (2), André Coelho, Rafael Hemni e Célio Coque marcaram os restantes tentos, com a equipa da Aldeia do Futsal a não conseguir qualquer golo nos 40 minutos. Sete golos sem resposta, num triunfo claro e inequívoco do Benfica, jogando hoje a meia-final contra o Eléctrico FC.
A FIGURA

André Sousa – Grande exibição do guarda-redes suplente do SL Benfica, agarrando a vantagem da sua equipa na parte final da primeira parte e sempre que foi chamado a intervir, sempre dando tranquilidade à equipa graças à sua inspiradíssima exibição.
O FORA-DE-JOGO

Expulsão de Diego Roncaglio – Um momento que podia ter complicado e muito o jogo para o Benfica, não fosse a fantástica entrada do André na quadra e no resto do encontro.
ANÁLISE TÁTICA – SL BENFICA
A estratégia montada por Joel Rocha resultou em pleno, resultando num jogo completamente dominado pelo Benfica e uma vitória muito robusta para atestar isso mesmo.
CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES:
Diego Roncaglio (3)
André Coelho (7)
Chaguinha (6)
Robinho (7)
Fernandinho (7)
SUPLENTES
André Sousa (9)
Fábio Cecílio (7)
Célio Coque (7)
Tiago Brito (7)
Bruno Coelho (8)
Rafael Henmi (7)
Miguel Ângelo (6)
Fits (6)
ANÁLISE TÁTICA – CCRD BURINHOSA
Contrariamente, a estratégia do treinador Alexandre Pinto falhou em toda a linha e nada pareceu correr bem aos leirienses.
CCRD BURINHOSA
João Azevedo (5)
Ciro (4)
Russo (4)
Matheus (4)
Rick (4)
SUPLENTES
John Welton (4)
Airton Martins(4)
Espanhol (5)
Marquinhos (4)
Adriano Lemos (5)
Pedro Ferreira (4)
Kiko (4)
Tiago Pereira (4)
Pacheco (4)
Foto de Capa: FPF