Olhando à história, este troféu ditou o desempate de títulos entre dragões e águias e colocou os primeiros na frente, com 24 campeonatos, depois de três anos sem levantar o troféu. Em finais do Campeonato entre os dois maiores clubes da modalidade, continua tudo igual: Porto totalmente vitorioso (3 em 3).
Analisando globalmente a final, é inevitável não falarmos das ausências de Nicolia e Ordoñez. Este foi, claramente, o fator negativo dos cincos jogos e que, indiretamente, prejudicou o Benfica. Falamos, provavelmente, dos seus dois melhores jogadores. De referir que em nenhum dos jogos Nuno Resende pôde contar com todos os seus jogadores disponíveis, ao contrário de Ricardo Ares. No entanto e apesar dos play-offs de grande nível dos encarnados, as águias têm que “acordar” mais cedo para a temporada e serem mais consistentes na Fase Regular. Foi precisamente aí – com o fator casa – que se decidiu o título.
Quanto ao Porto, que mudou de treinador nesta temporada, a resposta foi dada: três troféus conquistados. O espanhol Ricardo Ares é, sem dúvida, a principal figura deste Campeonato. Ex-selecionador espanhol e, até ao início desta época, desconhecido para muitos adeptos portistas. Perdeu Cocco e Poka no início da época e recrutou Telmo Pinto ao Sporting, colmatando a vaga deixada pelo agora jogador do Benfica. As restantes “aberturas” ficaram (e bem) para jovens da formação. O FC Porto é a melhor equipa a praticar Hóquei em Portugal e provou-o nos últimos dias. Falamos de uma equipa muito bem trabalhada, muito forte no ataque e igualmente eficaz na defesa. As opções no plantel são muitas e qualquer jogador tem a capacidade de ser decisivo. Parabéns ao treinador basco.
Nada mau para ano de estreia, Mister🏆🏆🏆#FCPortoHóquei #FCPortoSports pic.twitter.com/o1cWqEoq8L
— FC Porto (@FCPorto) June 30, 2022
E é desta forma que se encerra mais uma temporada das modalidades de Pavilhão em Portugal. Em breve, o espetáculo voltará às quadras e aos ringues portugueses.
Foto de Capa: Diogo Cardoso / Bola na Rede