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Estamos na final! Após um jogo bastante duro e intenso, Portugal conseguiu garantir a qualificação para a partida decisiva que se realiza neste sábado pelas 20h00. Após uma primeira parte em que foi claramente superior, a seleção nacional conseguiu aguentar uma boa entrada de Itália na segunda metade e venceu o conjunto organizador do europeu por 6-2.

A partida teve um inicio equilibrado, com as duas seleções a procurarem chegar à baliza através de seticadas de meia distância. Todavia, não foi preciso esperar muito para a primeira grande chance do jogo. Aos três minutos, Marco Ardit viu um cartão azul por falta sobre José Gonçalves. Diogo Abreu, um dos jogadores principais jogadores do conjunto luso, atirou rasteiro, mas não conseguiu bater Ermanno Cognonato.

Em situação de superioridade numérica, Portugal não esteve bem e a Itália conseguiu manter a posse de bola durante grande parte dos dois minutos, assim como, arrancar algumas faltas e o resultado não se alterou.

Retomado o cinco para cinco, o encontro passou a ser disputado a um ritmo muito bom, tal como já havia acontecido na primeira meia-final, com os guarda-redes a começarem a ser chamado a intervir cada vez mais. Foi nesta fase que Portugal chegou ao primeiro. Triangulação perfeita da seleção nacional e depois de um belo passe de José Gonçalves, Diogo Abreu fez o 1-0. Pouco depois, boa circulação de bola e após um remate de meia distância, Diogo Abreu foi mais rápido que os adversários e apontou o 2-0.

Se o primeiro golo já demonstrava uma superioridade da seleção portuguesa, com o 2-0 isso ainda se acentuou mais. A Itália defendia muito fechada e Portugal, com paciência fazia circular o esférico e foi assim que surgiu o 3-0. Após um belo passe do meio campo de Gustavo Pato, José Gonçalves rodou e atirou rasteiro para o fundo das redes italianas. De seguida, iniciativa individual de João Pereira e com uma seticada ao angulo superior direito fez o 4-0.

A superioridade em pista era evidente e os golos iam surgindo com naturalidade. A boa e rápida circulação de bola da seleção portuguesa estava a fazer muitos estragos e o resultado ia-se avolumando, sem que a seleção transalpina conseguisse dar alguma resposta.

A cinco minutos do intervalo, a Itália teve a sua primeira grande oportunidade, em virtude de uma falta de José Gonçalves sobre Serse Cabella. Francesco Banini foi o escolhido para marcar a grande penalidade e com uma seticada a meia altura reduziu para 4-1.

Francesco Banini reduzia para 4-1 Fonte: CERS-Rink Hockey/Marzia Cattini fotografa
Francesco Banini reduzia para 4-1
Fonte: CERS-Rink Hockey/Marzia Cattini fotografa

O golo italiano não alterou o jogo. Portugal continuava com mais posse de bola, agora mais com o objetivo de controlar do que aumentar o marcador. Contudo, a história da primeira parte ainda não estava toda contada. A um minuto da pausa, livre-direto para a Itália, devido a uma falta de José Gonçalves sobre Marco Ardit. O próprio assumiu a marcação do lance e não desperdiçou, reduzindo a desvantagem para 4-1. De seguida, a seleção portuguesa beneficiou de uma grande penalidade, mas Gustavo Pato não conseguiu concretizar.

Grande primeira parte, com Portugal sair a vencer por 4-2, resultado mais que justo para a superioridade que apresentou na maior parte dos vinte minutos iniciais. Contudo, a seleção italiana aproveitou os dois lances de bola parada que teve a seu favor, algo que os “Ursinhos” não fizeram, reduzindo a desvantagem em dois golos. A segunda parte prometia.

No regresso dos balneários, foi a Itália começa melhor e desde cedo obrigou Alejandro Edo a fazer duas grandes defesas. Embora tenha sido a seleção da casa a entrar na mó de cima, quem marcou foi Portugal. Diogo Barata, ao passar atrás da baliza italiana, deixou a bola ao primeiro poste e Diogo Abreu aumentou para 5-2. Golo muito importante para Portugal, pois travou a boa entrada transalpina e repôs os comandados de Nuno Ferrão no controlo da partida.

Novamente a perder por três golos, a Itália não conseguiu responder e a melhor oportunidade que teve foi um livre-direto, depois de um cartão azul visto por Diogo Barata. Marco Ardit tentou uma “picadinha”, mas desta feita não conseguiu bater Edo.

Alejandro Edo foi um elemento chave da meia-final Fonte: CERS-Rink Hockey/Marzia Cattini fotografa
Alejandro Edo foi um elemento chave da meia-final
Fonte: CERS-Rink Hockey/Marzia Cattini fotografa

Em situação de superioridade numérica, a Itália conseguiu criar algumas oportunidades e sempre que foi necessário, o guarda-redes português respondeu a altura.

Com o final do jogo cada vez mais próximo, Portugal tentava manter a matriz apresentada na primeira parte, mas a grande pressão italiana não o permita. Por sua vez, a Itália procurava ataques rápidos e ia dando cada vez mais trabalho a Edo.

A quatro minutos do final, Portugal cometeu a sua 10ª falta e a seleção italiana voltou a dispor de uma nova oportunidade para reentrar no jogo. Contudo, o livre-direto acabou por ser anulado, pois um jogador transalpino saiu da sua área antes do tempo.

Até ao final, a Itália bem insistiu, não conseguindo voltar a marcar, mas Portugal sim. Aos trinta e sete minutos de jogo, numa joga a papel químico do quinto golo nacional, José Gonçalves assistiu João Pereira para o 6-2.

Vitória clara de Portugal que, perante a seleção da casa, apresentou um hóquei em patins bastante personalizado e de bom nível, o que deixa excelentes perspetivas para a final deste sábado frente à Espanha.

No dia final do Europeu de Sub-17 o calendário é o seguinte:

9º e 10º Lugar

Áustria-Israel às 12h00

7º e 9º Lugares:

Andorra-Inglaterra às 14h00

5º e 6º Lugares

Alemanha-Suíça às 16h00

3º e 4º Lugares

Itália-França às 18h00

Final

Portugal-Espanha às 20h00

Todos os jogos do Campeonato Europeu de Hóquei em Patins Sub-17 que se está a realizar em Fanano, Itália, tem transmissão em direto através do canal de Youtube da Cers TV.

Foto de Capa: CERS-Rink Hockey/Marzia Cattini fotografa

Diogo Nunes
Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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