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FC Porto 6-5 UD Oliveirense: Início fulgurante determinante na vitória portista

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Na derradeira e principal partida da 19ª jornada do campeonato nacional, Porto e Oliveirense proporcionaram um grande jogo, mas, apesar de uma enorme recuperação levada a cabo por parte da União, a vitória acabou por sorrir aos dragões por 6-5.

Os noventa segundos iniciais pertenceram por completo à Oliveirense, que esteve quase sempre com a bola na sua posse, mas na primeira saída do Porto para o ataque Rafa, com uma stickada em zona frontal, fez o 1-0.

Em desvantagem desde muito cedo, a União foi à procura de restabelecer a igualdade e por pouco, através de Ricardo Barreiros, não o conseguiu, com o capitão da Oliveirense a enrolar o esférico ao lado. 

Mesmo sem forçar muito, o Porto continuava a criar mais perigo e, após uma stickada de meia distância de Reinaldo Garcia, Puigbí perdeu a noção de onde estava o esférico e Rafa, mais rápido que todos, aumentou para 2-0.

Tudo continuava a correr bem aos portistas e, no seguimento de uma jogada coletiva, Rafa, a passe de Hélder Nunes, concluiu o seu hacttrick e colocou o Porto a vencer por 3-0. 

Numa partida de extrema importância para ambos os conjuntos, uma entrada em falso da Oliveirense, mas, também, uma enorme dose de eficácia dos portistas colocaram os azuis e brancos com uma diferença de três golos no marcador em pouco mais de seis minutos.

A exibição exímia do Porto prosseguia e através de uma iniciativa individual de Reinaldo Garcia, que fez uso da sua forte stickada de meia distância, surgiu o 4-0. Isto, quando estavam jogados somente oito minutos e meio. Incrível!

Após um começo de jogo fulgurante, sobretudo pela facilidade em chegar aos 4-0, a partida acalmou. A Oliveirense procurava reencontrar-se, enquanto que o Porto continuava a explanar o seu hóquei, controlando as operações e a ser muito mais perigoso.

Com o passar dos minutos, a União foi conseguindo recompor-se e chegar com real perigo à baliza de Nelson Filipe. Exemplo disso foram três lances num curto espaço de tempo, a cerca de onze minutos da pausa, onde Marc Torra e Jorge Silva, este por duas vezes, colocaram o guardião portista em dificuldades.

Num clássico a ser disputado a um bom ritmo, Porto e Oliveirense iam trocando posses de bola, sendo que, por vezes, Nelson Filipe e Puigbí eram chamados à ação. Contudo, na maior parte das vezes, as defesas estavam a conseguir anular os ataques. 

A menos de dois minutos e meio da pausa, na sequência de um lance onde o Porto esteve quase a fazer o quinto da tarde, Emanuel Garcia, servido por Jorge Silva, concluiu da melhor maneira um venenoso contra-ataque da Oliveirense, reduzindo o marcador para 4-1.

Terminada a primeira parte, o Porto vencia a Oliveirense por 4-1. Resultado que se baseava numa tremenda eficácia dos dragões nos dez minutos iniciais, fase do jogo onde a União esteve mal. Na frente com uma margem confortável, os azuis e brancos passaram a gerir partida, fazendo ataques mais longos e pausados. O conjunto de Oliveira de Azeméis, por seu lado, foi reorganizando-se com o passar dos minutos, tendo ainda conseguido reduzir a desvantagem antes do intervalo. Golo que deixava tudo em aberto para os segundos vinte e cinco minutos.

O capitão portista esteve em alguns dos golos da vitória do Porto, tendo ainda sido fundamental na concretização de dois livres-diretos que se revelaram determinantes na vitória final
Fonte: FC Porto Sports

O retomar dos balneários sorriu à Oliveirense e com cerca de um minuto e meio jogado, Marc Torra, através de uma iniciativa individual, reduziu a diferença para 4-2. Passados alguns instantes, o Porto esteve quase a repor a vantagem de três golos, mas Reinaldo Garcia não conseguiu dar o melhor seguimento a um passe açucarado de Hélder Nunes. Pouco depois, foi a vez de Nélson Filipe negar o golo a Xavi Barroso.

Em cima da marca dos trinta e um minutos de jogo, a Oliveirense cometeu a sua 10ª falta. Hélder Nunes, chamado à marcação, ainda conseguiu tirar Puigbí do caminho, mas acabou por enrolar o esférico ao poste. Volvidos alguns instantes, momentos depois de Emanuel Garcia ter tentado fazer um desvio a uma bola lançada por Barroso, Rafa, totalmente isolado, não conseguiu voltar a marcar.

Sempre a uma velocidade e dinâmica elevada, a partida continuava aberta, mas sem grandes oportunidades para marcar. Com a Oliveirense a procurar ataques mais objetivos, enquanto que o Porto tentava explorar mais as situações de contra-ataque.

Com cerca de trinta e seis minutos jogados, a Oliveirense conseguiu, após um lance de Torra concluído por Jorge Silva, colocar a vantagem portista na margem mínima. Instantes depois, o próprio simulou uma grande penalidade e como já tinha sido advertido viu um cartão azul. No respetivo livre-direto, Hélder Nunes desta feita não falhou e com uma “picadinha” fez o 5-3. Um golo que terá sido um verdadeiro murro no estômago da União que, aos poucos, estava a conseguir recuperar no marcador. Porém, pouco depois do quinto tento portista, a Oliveirense beneficiou de uma grande penalidade. Nelson Filipe ainda conseguiu defender a primeira stickada de Ricardo Barreiros, mas, na recarga, o capitão da equipa visitante conseguiu fazer o 5-4.

A faltarem pouco mais de oito minutos para o fim, o Porto cometeu a sua 10ª falta. Marc Torra, exímio cobrador de bolas paradas, aproveitou a oportunidade e fez o 5-5, restabelecendo a igualdade. Depois de uma entrada negativa, não seriam muitos aqueles que acreditariam que a União chegaria ao empate, mas a verdade é que chegou e tudo voltava a estar em aberto para os derradeiros seis minutos.

Apesar do empate não ser um bom resultado para nenhuma das equipas, o Porto parecia ser o conjunto que mais procurava querer aumentar o ritmo dentro de pista e chegar ao tento da vitória. Num dos lances onde impôs essa maior vontade, Jorge Silva fez falta sobre Rafa, a 15ª da Oliveirense. Hélder Nunes, com a possibilidade de voltar a colocar os dragões na frente, disparou um míssil ao ângulo superior esquerdo e apontou o 6-5.

A perder, a precisar, no mínimo, de empatar a Oliveirense quereria partir rapidamente para o ataque. No entanto, a equipa orientada por Renato Garrido, o novo selecionador nacional, estava a precipitar-se bastante e o Porto aproveitava para, com facilidade, impedir lances de perigo junto à sua baliza. A cerca de um minuto e meio do fim, Jorge Silva viu um segundo cartão azul, neste caso por protestos, em virtude de uma suposta grande penalidade cometida por Hélder Nunes não assinalada. No correspondente livre-direto, o capitão portista tentou repetir a receita do primeiro, mas Puigbí acabou por levar a melhor.

Em situação de superioridade numérica, acabou por ser a Oliveirense a ter mais tempo o esférico em sua posse, mas mal o Porto recuperou a bola circulou-a por entre os seus jogadores, deixando o cronómetro chegar ao final. 

Finalizado o clássico, o Porto derrotou a Oliveirense por 6-5. Resultado justo pela grande entrada, em termos de eficácia, dos dragões no jogo, mas que, ao mesmo tempo, não premeia a enorme recuperação levada a cabo pelos jogadores da União. Sem conseguir marcar golos de bola corrida na segunda metade, apesar de ter tido oportunidades para tal, os azuis e brancos aproveitaram dois dos quatro lances de bola para que dispuseram. O que se revelou decisivo para a conquista dos três pontos. 

Assim, com esta vitória, o Porto encosta-se ao Sporting na liderança do campeonato com quarenta e seis pontos. A Oliveirense, que com este clássico termina a fase de defrontar os quatro primeiros classificados da época anterior, passa a ficar a três pontos de leões e dragões.

FC Porto: 10-Nélson Filipe (GR), 9-Rafa, 57-Reinaldo Garcia, 77-Gonçalo Alves e 78-Hélder Nunes (CAP.); Jogaram ainda: 5-Telmo Pinto, 7-Giulio Cocco e 18-Poka

UD Oliveirense: 88-Xevi Puigbí (GR), 8-Marc Torra, 9-Jordi Bargalló, 15-Jorge Silva e 77-Ricardo Barreiros (CAP.); Jogaram ainda: 6-Xavi Barroso, 7-Pedro Moreira e 84-Emanuel Garcia

Diogo Nunes
Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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