FC Porto 7-4 OC Barcelos: Porto forte derrota Barcelos combativo

    Na sequência do lance, Hugo Costa viu cartão azul por protestos e os dragões ficaram a jogar em superioridade numérica.

    A jogar com mais um jogador em pista e sem forçar muito, Reinaldo Garcia teve sorte num ressalto que acabou por trair Ricardo Silva e colocar os portistas a vencer por 4-2. Pouco depois, numa situação de três para dois, Hélder Nunes fez o 5-2.

    Entrada em grande dos dragões que, apesar de terem começado o segundo tempo apenas com três jogadores de pista, conseguiram aproveitar as oportunidades de golo de que dispuseram e, também com alguma sorte à mistura, viraram o marcador para 5-2.

    O Barcelos, que se viu a perder por três golos diferença num curto espaço de tempo, tentava reagir, mas quem marcou foi o Porto. Hélder Nunes fez uso da sua meia distancia e em cima da baliza de Ricardo Silva, Rafa, com um ligeiro toque, desviou o esférico para o fundo das redes, apontando o 6-2. Volvido um minuto, Afonso Silva viu um cartão azul por falta sobre Reinaldo Garcia. No respetivo livre-direto, Hélder Nunes tentou voltar a “molhar a sopa”, mas o guardião do Òquei não o permitiu.

    Mais uma vez em situação de “powerplay”, os comandados de Guillem Cabestany tiveram várias oportunidades de golo, entre elas uma bola à barra, mas o marcador não se alterou.

    Com menos de dez minutos para se jogar até ao final do encontro, Marinho aproveitou o espaço dado pela defensiva dos dragões e disparou um autêntico “míssil” que só parou no fundo das redes de Nelson Filipe, reduzindo a desvantagem para 6-3.

    A faltar cerca de um minuto para o fim, Rúben Sousa pegou no esférico e através de uma iniciativa individual, reduziu o score para 6-4. Logo a seguir, surgiu a 10ª falta do Porto. Marinho tinha de marcar o livre-direto para reavivar, ainda mais, as possibilidades do Barcelos conseguir pontuar no dragão-caixa, mas Nelson Filipe, com as caneleiras, impediu o quinto tento da equipa visitante.

    Ainda antes do final, haviam dezasseis segundos para se jogar, Marinho cometeu a 15ª falta do Barcelos sobre Gonçalo Alves. O próprio encarregou-se da marcação do livre-direto, mas não conseguiu bater Ricardo Silva. Contudo, Jorge Silva, qual flecha qual quê, foi o mais rápido a chegar à área do Òquei e na recarga fez o 7-4.

    Finalizado mais um clássico do hóquei em patins português, o Porto venceu de forma justa por 7-4, pois, mesmo tendo chegado à pausa em desvantagem, tinha sido a equipa sido a equipa mais forte e com a melhores oportunidades de golo. No segundo tempo, voltou a ser o melhor conjunto em pista, tendo virado o marcador num curto espaço de tempo, defendido bem e controlado tudo o que se passou em rinque. Contudo, mesmo tendo perdido, o Barcelos conseguiu bater-se muito bem, criar vários problemas aos dragões e procurou sempre a baliza de Nelson Filipe na tentativa de se manter em jogo, tendo conseguido fazer isso até bem perto do final.

    Na próxima semana, Porto e Barcelos têm pela frente caminhos diferentes, mas igualmente complicados. No dragão-caixa, os dragões recebem o Valongo numa partida em atraso da 19ª jornada do campeonato. O Barcelos viaja até Lérida, Catalunha, para tentar conquistar a Taça CERS pela terceira época consecutiva. No sábado, nas meias-finais, vai defrontar os espanhóis do Voltregà. Passando à final, irá enfrentar o Lleida, equipa organizadora, ou os italianos do Breganze.

    Equipas

    FC Porto: 10-Nelson Filipe (GR), 9-Rafa, 57-Reinaldo Garcia, 77-Gonçalo Alves e 78-Hélder Nunes (CAP.)

    Jogaram ainda: 5-Telmo Pinto, 8-Ton Baliu, 15-Jorge Silva

    Banco: 1-Carles Grau (GR) e 47-Alvarinho

    OC Barcelos: 1-Ricardo Silva (GR), 4-Zé Pedro (CAP.), 6-João Almeida, 9-Hugo Costa e 66-Rúben Sousa

    Jogaram ainda:3-Juanjo López, 7-Joca, 64-Afonso Lima e 77-Marinho

    Banco: 29-André Almeida (GR)

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    Diogo Nunes
    Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.