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Paris 2024, Ciclismo #2: Evenepoel e Brown conquistam ouro e Nelson Oliveira consegue o primeiro diploma para Portugal

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O ciclismo de estrada já arrancou nos Jogos Olímpicos, com as provas masculina e feminina  de contrarrelógio. Remco Evenepoel, da Bélgica e Grace Brown, da Austrália, foram os grandes campeões. Destaque para o português Nelson Oliveira que terminou no 7.º lugar e conquistou o primeiro diploma olímpico de Portugal em Paris.

FINALMENTE, GRACE BROWN É CAMPEÃ

A chuva não faltou em Paris e tornou a estrada bem perigosa para as ciclistas. Que o diga Taylor Knibb que caiu duas vezes e sofreu uma avaria mecânica. Já Cecilie Uttrup Ludwig caiu exatamente na mesma curva que a norte-americana.

Na meta, nenhum registo ficava no topo durante muito tempo. Eugenia Bujak baixou dos 43 minutos e fez o primeiro tempo de referência, que ainda aguentou alguns minutos antes de ser batida por Mieke Kröger, da Alemanha, por 26 segundos. Depois, foi a neozelandesa Kim Cazdow a conseguir um excelente registo: 41:46.

Mas ainda faltavam as favoritas. Lotte Kopecky fazia o melhor registo no ponto intermédio e preparava-se para lutar pelas medalhas, mas caiu pouco depois, o que acabou com quaisquer hipóteses da belga lutar pelo título.

Neste ponto, ficava a impressão de que a luta pela medalha de bronze seria entre a Anna Henderson e Christina Schweinberger. O ouro esse estava em disputa entre Grace Brown e Chloe Dygert.

Mas tudo se decidiu quando Dygert caiu, perdendo já 51 segundos para a rival australiana no segundo ponto intermédio. Schweinberger estava em quebra, enquanto Juliette Labous fez o contrarrelógio de menos a mais, passando a 11 segundos do terceiro lugar de Henderson.

Labous bateu Kopecky na meta. Depois foi Henderson, da Grã-Bretanha a fazer o melhor registo por uma vantagem de 10 segundos. Mas não havia como parar Grace Brown. A ciclista australiana estava imparável, fez uma marca de 39 minutos e 38 segundos, sendo a única a baixar da marca dos 40, sagrando-se campeã olímpica depois de perder dois mundiais de contrarrelógio por segundos. É a primeira medalha da Austrália no contrarrelógio feminino.

Já Dygert pagou bastante pela queda, perdeu o ouro e a prata. Como tal, Anna Henderson conquistou a prata para a Grã-Bretanha e o bronze foi para Dygert, dos Estados Unidos.

REI EVENEPOEL

Depois era a vez de os homens entrarem em ação. Amir Ansari, da Equipa Olímpica de Refugiados foi o primeiro a ir para a estrada. Jan Tratnik acusava o peso de ter o Tour de France e o Giro D’Italia nas pernas e mostrou rapidamente que ia passar ao lado desta corrida.

Rui Costa passou na meta em quinto lugar, mas terminou em 25. Mathias Vacek fez o primeiro tempo de referência. Entretanto Wout van Aert partiu com a dupla roda lenticular que tanto deu que falar durante a semana. E resultou porque o belga foi quase intocável. Fez o melhor tempo no primeiro ponto intermédio até que passaram os dois melhores contrarrelogistas do Mundo: Filippo Ganna e Remco Evenepoel.

Magnus Sheffield caiu, num dia desastroso para os ciclistas dos Estados Unidos, assim como o australiano, Luke Plapp. Joshua Tarling também sofreu um furo que o obrigou a trocar de bicicleta e que lhe custou a medalha de bronze, porque o britânico ficou apenas a 2 segundos do terceiro lugar.

Wout van Aert fazia um tempo na meta que ameaçava compensar andar com uma bicicleta “à pista” para a estrada. Mas simplesmente não era possível derrotar os outros dois. Ganna garantia uma medalha para Itália ao bater o homem da Bélgica por 9 segundos. Depois, foi a vez de Remco Evenepoel garantir a vitória no contrarrelógio, por uma margem de 14 segundos sobre o homem da INEOS Grenadiers. Evenepoel é o melhor contrarrelogista do Mundo, campeão mundial e agora campeão olímpico.

Nelson Oliveira também brilhou naqueles que provavelmente são os seus últimos Jogos Olímpicos. O ciclista de 35 anos ficou no sétimo lugar e conquistou o primeiro diploma olímpico de Portugal, em Paris 2024

Filipe Pereira
Filipe Pereira
Licenciado em Ciências da Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o Filipe é apaixonado por política e desporto. Completamente cativado por ciclismo e wrestling, não perde a hipótese de acompanhar outras modalidades e de conhecer as histórias menos convencionais. Escreve com acordo ortográfico.

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