Tóquio 2020, Ténis de Mesa #1: Continuaremos a lutar em equipa contra o “Adamastor”, mas primeiro a Alemanha

    No dia seguinte, os portugueses pouco conseguiriam fazer em mais dois tormentosos duelos contra atletas chineses e japoneses, terminando, assim, a participação individual em Tóquio. Na ronda três, Fu Yu deixou alma e coração na mesa, sem que isso lhe permitisse vencer contra a japonesa Mima Ito, e Marcos Freitas foi obrigado a abandonar a arca dos últimos 16 sem conseguir contrariar o jogo de Fan Zhendong.

    Na competição individual, a China ficou naturalmente na frente, com um total de cinco medalhas arrecadadas (duas de ouro, três de prata). O Japão ficou em segundo lugar, com uma medalha de ouro e outra de bronze, enquanto a Alemanha e o Taipei Chinês guardaram no bolso uma guerreira medalha de bronze cada um.

    O destaque foi, como de costume, dado aos duelos entre atletas chineses. Fan Zhendong, n.º 1 do ranking mundial, não foi capaz de repetir a medalha de ouro do Rio 2016, sendo derrotado, por 4-2, pelo compatriota Ma Long, n.º 2 do ranking.

    Olhando para a final feminina, a experiência foi igualmente mais forte e foi a n.º 1 do mundo, Cheng Meng, que alcançou o desejado ouro contra a parceira Sun Yingsha, naquela que foi uma partida no mínimo emocionante e que pode muito bem ter dado todo um novo significado à palavra smash.

    As nossas atenções estão agora viradas para o próximo domingo, dia em que começam as provas por equipa. O adversário é a Alemanha, atual campeã da Europa por equipas, que conta também com Timo Boll, o regular campeão europeu de singulares. Ainda assim, Marco Freitas e João Monteiro estão confiantes de que são capazes de vencer e repetir algo parecido ao sucesso da quinta posição por equipas em Londres 2012.

    Força, Portugal!

    Artigo revisto por Gonçalo Tristão Santos

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