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O futebol que não é soccer

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Brown-Right-Over-73-Chicago-F-Arrow-X-Curl. Hein? Mandarim? Não. É uma possível jogada de futebol americano, o desporto que faz as pessoas que vivem nas terras do tio Sam não chamarem “football” ao futebol, sempre etiquetado “soccer”. Num misto de velocidade, inteligência, força e agilidade, esta que é uma das modalidades mais mediáticas do Mundo (quem não espreita o Superbowl?) tem tudo.

Antes de, para a semana, me debruçar sobre o que se tem passado no outro lado do Atlântico – já há tanto para dizer! – fica aqui uma radiografia para quem ainda não captou a fragrância do futebol americano. Para começar, há que entender um conceito básico: há jogadores para a defesa e jogadores para o ataque que, dentro da mesma equipa, não partilham o terreno em situação de jogo.

Os Seattle Seahawks de Russell Wilson (com a bola) estão entre os favoritos à conquista do título cbssports.com
Os Seattle Seahawks de Russell Wilson (com a bola) estão entre os favoritos à conquista do título
Fonte: cbssports.com

Por um lado, os 11 do ataque têm como objectivo ganhar terreno, seguindo o mesmo conceito do râguebi, e chegar ao touchdown, que vale seis pontos. Depois, tanto podem marcar mais um (o habitual) ou mais dois, mas a explicação fica para outras núpcias. Para arrancar, o ataque tem sempre quatro tentativas para ganhar 10 jardas, num campo de 100 jardas. Se não o fizerem ao fim de três, ou recorrem ao punt (um pontapé para a lua que devolve a bola aos adversários – mas lá longe) ou então arriscam, sob pena de perderem a posse de bola naquele exacto sítio.

Vamos ao outro lado. Na defesa, não há grandes dúvidas: impedir o touchdown a todo o custo e, se quiserem pôr a cereja no topo do bolo, roubar a bola ao ataque. Este último cenário, sempre tão festejado, pode acontecer quando há uma intercepção (um passe do quarterback que um jogador da defesa agarra) ou então quando algum jogador simplesmente deixa a bola a desbarato ao mesmo tempo que os seus colegas de equipa desesperam. Os comentadores norte-americanos gritam: “fumble!”.

Todos são determinantes

A essência é básica, embora haja uma série de nuances que complicam a compreensão total deste jogo absolutamente fascinante. Os jogadores que protegem o quarterback não podem agarrar – só empurrar -; não se pode puxar pela máscara do capacete, só se pode passar a bola para a frente até à “line of scrimmage” (onde começa a jogada). Bom, há várias regras mas não é nada que um jogo visto com atenção não resolva.

O que é realmente cativante no futebol americano é como a acção de cada jogador é indispensável. Se o quarterback for mau e o wide receiver muito bom… Pouco pode acontecer. Se o running back for fantástico mas a linha ofensiva (os grandalhões) for pouco ágil, as limitações também são muitas. Desta forma, há um verdadeiro desporto de equipa, em que os jogadores rápidos são tão importantes como os gordos, que têm mesmo de ser gordos. Ah… Tanto para dizer.

O Superbowl do ano passado pôs os Baltimore Ravens e os San Francisco 49ers frente a frente. Festejou a equipa de Baltimore. reuters.com
O Superbowl do ano passado pôs os Baltimore Ravens e os San Francisco 49ers frente a frente. Festejou a equipa de Baltimore.
Fonte: reuters.com

Penso que já deu para compreenderem como há tantos pormenores que tornam o futebol americano fantástico. E é isto que vos vou tentar trazer semana após semana, mas de uma forma dinâmica. O texto vai sempre arrancar com um resumo mais geral da jornada, antes de haver espaço para três rubricas: “Bestiais” – destaque para a equipa que surpreendeu pela positiva; “Bestas” – já entenderam…; “Cereja no topo do bolo” – onde vou falar mais especificamente do melhor jogo da semana.

Com a pré-época aqui entre nós concluída, volto para a semana já a aplicar estes conceitos todos. Até lá, espreitem algum jogo para ficarem fascinados como eu. Um passarinho diz-me que o embate entre os Dallas Cowboys e os New Orleans Saints vai ter muito fogo-de-artifício…

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