Superbowl XLI: O bom, o mau e o inacreditável

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A realidade é que estamos habituados ao desporto norte-americano nos protagonizar momentos incríveis, reviravoltas surpreendentes e desfechos inacreditáveis. Mas ontem tivemos a oportunidade de ver algo que até os argumentistas de Hollywood teriam dificuldade em escrever. A realidade é que por mais que conseguíssemos pensar e imaginar um Superbowl, ninguém nos podia preparar para aquilo que iríamos viver na madrugada de domingo para segunda.

À partida para este Superbowl XLI sabíamos que iríamos ver em campo o sangue novo da NFL representado pelos Atlanta Falcons e liderado pelo Matt “Ice” Ryan e Julio Jones. Do outro lado iríamos encontrar os suspeitos do costume, os New England Patriots que são encabeçados pelo “comeback kid” Tom Brady.

Os Falcons chegavam a este jogo como favoritos e disputando o segundo Superbowl em 51 anos. Com o melhor ataque da NFL e que marcou o recorde máximo de pontos marcados numa temporada na NFL, os Falcons tinham armas vastas para causar dano em qualquer adversário. Apesar da inexperiência neste palco e numa defesa extremamente jovem, os Falcons pareciam destinados a sucesso.

Já os Patriots, depois de terem começado a temporada sem o seu líder (esteve suspenso durante 4 jogos pelo “caso deflagate”) chegaram a este jogo com a mesma naturalidade que tinham chegado a outros 6 nos últimos 15 anos. Com a defesa que marca mais pontos na NFL, uma defesa sem nomes sonantes mas que sabe o que faz, os Patriots são sempre um caso sério em jogos com esta importância.

Moeda ao ar e fé em Brady/Matty

 O jogo começou com ambas as equipas a apalparem terreno e a procurar forma de explorarem as fraquezas que estavam do outro lado. Os Falcons acabariam por ser os primeiros a marcar depois de aproveitarem o primeiro turnover do jogo. O sempre terrível Devonta Freeman encontrou o caminho para a endzone depois de uma corrida de 5 jardas. Os Patriots tentaram responder de imediato mas sem efeito, os Falcons voltariam a marcar depois de um drive ofensivo muito bem sucedido que terminou com um passe de Matt Ryan para Austin Hooper. O ponto extra não seria convertido mas uma flag na equipa dos Patriots deu nova tentativa e o acerto foi feito!

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Todos os focos estavam sob Tom Brady e Matt Ryan
Fonte: New York Daily News

Começava a cair pressão no lado dos Patriots em terem que marcar pontos e, imediatamente no drive ofensivo essa pressão transformou-se em claro desespero quando Tom Brady lança um passe que é interceptado por Rashad Alford que corre 82 jardas e amplia ainda mais a sua vantagem. É importante referir que foi a primeira vez em 15 anos que Tom Brady “oferece uma pick six” nos playoffs. E, foi a segunda maior interception (em jardas corridas) na história do Superbowl. O tempo movia-se e os Patriots não conseguiram nada mais do que um fieldgoal antes do intervalo que chegava e a supremacia da equipa de Atlanta dava-lhes uma vantagem por 21-3.

Mais do mesmo!

Lady Gaga esteve encarregue do espectáculo durante o intervalo  Fonte: Facebook Houston Super Bowl
Lady Gaga esteve encarregue do espectáculo durante o intervalo
Fonte: Facebook Houston Super Bowl

Após o sempre aclamado Halftime Show, este ano protagonizado por Lady Gaga, estávamos de volta ao jogo que até agora não se revelava um jogo propriamente bem disputado. E, na realidade, os primeiros 15 minutos da segunda parte continuaram a dar força a essa teoria com os Falcons a voltarem a marcar e ampliarem a sua vantagem ainda mais. Foi apenas perto do final desses 15 minutos que os Patriots finalmente tiveram um encontro com a “endzone” e marcaram o primeiro touchdown do encontro com uma corrida de James White. No entanto, como diz a lei de Murphy “Qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível”. E, na tentativa do ponto extra os Patriots falhava e encurtavam a diferença para 28-9 quando entrávamos nos últimos 15 minutos do encontro.

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