Padel em Portugal: uma moda ou promessa de futuro?

    Padel em Portugal: uma moda ou promessa de futuro?

    É uma questão que tem tanto de pertinente como de difícil. É sabido que há a possibilidade de, em Portugal, vir a ser apenas uma moda passageira, tal como aconteceu com o Squash há uns anos. No entanto, a opinião de quem está por dentro da modalidade é que, existindo a preocupação de aproveitar o crescimento que tem tido, apostar na formação, de organizar torneios e de divulgar o Padel de forma correcta, e tendo a vantagem de poder ser jogado indoor e outdoor, há futuro para a modalidade, em território nacional. Além disto, para os proprietários de campos espalhados pelo país, que neste momento já ultrapassam a centena, é um negócio extremamente rentável e apelativo, o que é fácil de entender se tivermos em conta que num campo de Ténis cabem três de Padel, ou seja, 12 pessoas a jogar em simultâneo.

    Actualmente, e apesar da hegemonia argentina e espanhola, Portugal já conta com alguns atletas a disputar o circuito mundial (WPT) e temos lutado por alcançar um bom nível competitivo.

    Acredito sinceramente que, se houver uma gestão correcta da modalidade e da promoção da mesma, é possível que o Padel se implemente como modalidade mais transversal, abandonando a aura elitista que ainda se nota, e com futuro em Portugal. Torço para que, o mais brevemente possível e com o devido esforço que isto acarreta, celebremos os sucessos dos jogadores portugueses.

    Não percas ainda a entrevista a Vasco Pascoal para o BnR Modalidades.

    Foto de capa: World Padel Tour

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    Francisca Carvalho
    Francisca Carvalhohttp://www.bolanarede.pt
    Aos 20 anos, a Francisca gosta de dar pontapés na bola, mas evita os pontapés na gramática. É uma confessa adepta do Sporting e grande fã de desporto, em especial futebol e ténis, embora não saiba o suficiente para escrever sobre qualquer um deles.                                                                                                                                                 A Francisca não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.