As novas instalações do clube foram o ponto de partida para o seu desenvolvimento e o aumento da confiança em torno deste. À equipa sénior juntaram-se jovens promissores e jogadores experientes – grande parte dos quais tinham, inclusive, cumprido a sua formação no clube, mas estavam agora inseridos noutros clubes, devido a motivos profissionais ou académicos -, já os escalões de formação viram aumentados o seu número de atletas inscritos. Como consequência directa, também os adeptos do clube começaram a comparecer em maior número.
Estava dado o mote para o crescimento da equipa sénior. Se em 2013/2014 o RC Santarém se salvaria da despromoção de forma (quase) dramática, na época seguinte surgiria já destacado na quarta posição, para agora, em 2015/2016, aparecer no terceiro lugar, apenas atrás dos finalistas Rugby Clube de Montemor e Clube de Rugby de Évora.
A forma aguerrida como os Cavaleiros expõem o seu jogo – mérito para o treinador, Luís Monteiro -, a sua ousadia e o espírito de sacrifício entre os seus jogadores, fazem com que os seus jogos se traduzam num belo espectáculo, onde o rugby é o principal vencedor. A verdadeira prova de que uma boa estratégia assente na formação vale mais do que um par de contratos despropositados e, neste capítulo, releve-se a imagem do presidente do clube – George Stilwell -, que acertou em cheio na política a seguir.
Foto de capa: João Maria Fortuna