Super Rugby Aotearoa: Crusaders sagram-se campeões

    Os Chiefs, por seu turno, somaram a nona derrota consecutiva, deixando-se dominar completamente pelos Hurricanes, que realizaram o derradeiro jogo da temporada no seu estádio, diante de 22000 espetadores.

    Os problemas dos Chiefs têm sido recorrentes, quer ofensiva, quer defensivamente. Quando com bola, a franquia de Hamilton não conseguiu tirar partido das oportunidades de que dispôs, dando a sensação de haver falta de criatividade na linha atrasada. Os homens de Warren Gatland apenas conseguiram ser mais perigosos quando Damian McKenzie assumiu o papel de first receiver, mas, mesmo assim, foi pouco o espaço cedido pela defesa contrária.

    Do outro lado, os Hurricanes conseguiram ter mais bola e território. Aliada a esta estatística, esteve a capacidade da linha de três quartos em colocar sob constante pressão a linha defensiva do adversário, conseguindo encontrar e aproveitar o espaço deixado pela defesa, tal como aconteceu num dos ensaios de Peter Umaga-Jensen.

    Já o jogo no chão foi muito disputado, sendo que Luke Jacobson esteve impecável na leitura do breakdown. A lesão de Sam Cane veio, certamente, retirar agressividade no ataque à bola no solo e explosão no transporte de bola aos Chiefs.

    Assim sendo, os Chiefs realizaram uma campanha muito abaixo do esperado, somando oito derrotas em tantas partidas. Os Hurricanes garantiram a quinta vitória consecutiva, sendo que foram os únicos a conseguir vencer os Crusaders, pelo menos até à nona jornada.

    Por último, Dane Coles e Shannon Frizell, são, a meu ver, os jogadores da jornada. O talonador dos Canes, além de trazer segurança ao alinhamento, é um jogador muito forte no transporte de bola, tal como o flanqueador dos Highlanders, que foi peça essencial no processo ofensivo, ao quebrar a linha em três ocasiões e ao marcar um ensaio no minuto inaugural do encontro.

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Marco Minelli
    Marco Minellihttp://www.bolanarede.pt
    Natural de Lisboa, mas de origem italiana, a sua paixão é o Rugby. Está inserido na modalidade enquanto jogador e árbitro.                                                                                                                                                 O Marco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.