Super Rugby Aotearoa: Hurricanes reabrem luta pelo título

Já na ilha norte, mais precisamente em Auckland, o ciclo de derrotas dos Chiefs parece não ter fim. Já são sete consecutivas, sendo este o pior registo de sempre da franquia de Hamilton.

Quase um ano depois, Beauden Barrett voltou à sua posição natural, mostrando que é claramente superior a Otere Black, na medida em que oferece mais imprevisibilidade à linha de três quartos, isto é, ora é explosivo no ataque à linha da vantagem, como também é capaz de abrir espaço na defesa contrária e de fazer o offload.

Já a entrada de Aaron Cruden ao intervalo trouxe mais dinâmica ao jogo dos Chiefs, tendo este participado no ensaio de Alaimalo, precedido de uma boa combinação entre o médio de abertura e Anton Lienert-Brown. Além do mais, não cometeu os erros de Kaleb Trask, uma vez que conseguiu assegurar progresso territorial nas penalidades, ao contrário do jovem, que cometeu erros de palmatória nas mesmas, acabando por não colocar pressão nos Blues, ao oferecer a bola ao adversário.

Os Blues pecaram no capítulo disciplinar, sendo penalizados em 15 ocasiões, número que contrasta com as seis faltas cometidas pelo conjunto de Warren Gatland. Os Chiefs aproveitaram a indisciplina do adversário para o colocar sob forte pressão.

Já instalados nos cinco metros dos Blues, os Chiefs não foram capazes de fazer o ensaio da vitória, devido à ação defensiva de Josh Goohue, que garantiu a vitória para os Blues. A legalidade do turnover do segunda linha deixou muitas dúvidas, sobretudo acerca da sua posição corporal.

Apesar da vitória e do caráter mostrado nos minutos finais, a equipa de Leon McDonald, para se confirmar como candidata ao título, terá de ser capaz de gerir o jogo de uma forma mais eficaz, principalmente no capítulo disciplinar.

Por último, Peter Umaga-Jensen e Rieko Ioane são, a meu ver, os jogadores da semana. O centro dos Hurricanes mostrou, mais uma vez, que é um jogador exímio no ataque ao espaço. O centro dos Blues, por seu turno, está a responder muito bem no retorno à posição de segundo centro. Correu 51 metros com a oval nas mãos, bateu quatro defesas e quebrou a linha da vantagem em duas ocasiões.

Foto de Capa: Super Rugby NZ

Artigo revisto por Joana Mendes

Marco Minelli
Marco Minellihttp://www.bolanarede.pt
Natural de Lisboa, mas de origem italiana, a sua paixão é o Rugby. Está inserido na modalidade enquanto jogador e árbitro.                                                                                                                                                 O Marco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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