Já na ilha norte, mais precisamente em Auckland, o ciclo de derrotas dos Chiefs parece não ter fim. Já são sete consecutivas, sendo este o pior registo de sempre da franquia de Hamilton.
Quase um ano depois, Beauden Barrett voltou à sua posição natural, mostrando que é claramente superior a Otere Black, na medida em que oferece mais imprevisibilidade à linha de três quartos, isto é, ora é explosivo no ataque à linha da vantagem, como também é capaz de abrir espaço na defesa contrária e de fazer o offload.
Já a entrada de Aaron Cruden ao intervalo trouxe mais dinâmica ao jogo dos Chiefs, tendo este participado no ensaio de Alaimalo, precedido de uma boa combinação entre o médio de abertura e Anton Lienert-Brown. Além do mais, não cometeu os erros de Kaleb Trask, uma vez que conseguiu assegurar progresso territorial nas penalidades, ao contrário do jovem, que cometeu erros de palmatória nas mesmas, acabando por não colocar pressão nos Blues, ao oferecer a bola ao adversário.
Talk about upping the ANTE! @ChiefsRugby are back in this.
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— Super Rugby (@SuperRugbyNZ) July 26, 2020
Os Blues pecaram no capítulo disciplinar, sendo penalizados em 15 ocasiões, número que contrasta com as seis faltas cometidas pelo conjunto de Warren Gatland. Os Chiefs aproveitaram a indisciplina do adversário para o colocar sob forte pressão.
Já instalados nos cinco metros dos Blues, os Chiefs não foram capazes de fazer o ensaio da vitória, devido à ação defensiva de Josh Goohue, que garantiu a vitória para os Blues. A legalidade do turnover do segunda linha deixou muitas dúvidas, sobretudo acerca da sua posição corporal.
The most important penalty of the season? And with that, @BluesRugbyTeam stay on the tail of the Crusaders.
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Apesar da vitória e do caráter mostrado nos minutos finais, a equipa de Leon McDonald, para se confirmar como candidata ao título, terá de ser capaz de gerir o jogo de uma forma mais eficaz, principalmente no capítulo disciplinar.
Por último, Peter Umaga-Jensen e Rieko Ioane são, a meu ver, os jogadores da semana. O centro dos Hurricanes mostrou, mais uma vez, que é um jogador exímio no ataque ao espaço. O centro dos Blues, por seu turno, está a responder muito bem no retorno à posição de segundo centro. Correu 51 metros com a oval nas mãos, bateu quatro defesas e quebrou a linha da vantagem em duas ocasiões.
Foto de Capa: Super Rugby NZ
Artigo revisto por Joana Mendes