Esta prova, que passou este ano a ser pontuável para o ranking, exige aos jogadores aptidões muito particulares, que uma prova de outra tipologia não exige.
O facto de existir um limite de tempo para cada tacada, coloca maior pressão nos jogadores e acaba por originar maiores precipitações ao nível da decisão e, consequentemente, um número elevado de bolas falhadas.
Adicionalmente, o facto de cada encontro ser disputado apenas à melhor de um frame faz com que cada erro se pague muito caro. Uma má decisão, por si só, pode custar a eliminação do torneio.
Como seria expectável, o torneio foi rico em surpresas, uma vez que bastava uma vitória num frame para eliminar o adversário.
Isso ficou comprovado pelos resultados ao longo da competição, que chegou aos Quartos-de-Final sem a presença de nenhum jogador do Top-20 do ranking mundial.
Nesta fase, Joe Perry era o jogador teoricamente mais cotado, mas acabou por sair derrotado por Mark Davis.
Martin O’Donnell bateu Akani Songsermsawad, Graeme Dott derrotou Cao Yupeng e Michael Georgiou seguiu em frente depois de deixar para trás Zhang Yong.
Michael Georgiou e Graeme Dott acabaram por ser os finalistas do torneio, depois de baterem, nas Meias-de-Final, Martin O’Donnell e Mark Davis, respetivamente.
Numa final, também ela de curta duração, foi Michael Georgiou quem se superiorizou. O jogador de 30 anos, com dupla nacionalidade (Inglesa e Cipriota), agora no lugar 59 do ranking, venceu o único frame da final, batendo Graeme Dott.

Fonte: Facebook Oficial World Snooker
O experiente Graeme Dott, que também a semana passada havia atingido a final do German Masters, onde foi batido por Mark Williams, acaba assim por ser derrotado em duas finais no espaço de uma semana.
A próxima prova World Ranking será o Ladbrokes World Grand Prix, disputada na cidade inglesa de Preston, entre 19 e 25 de Fevereiro.
Foto de Capa: Fonte: Facebook Oficial da World Snooker
Artigo revisto por: Rita Asseiceiro