ATP 500 Roterdão: Um torneio de metades com algumas surpresas

    A FINAL

    Rublev, com seis vitórias em seis finais disputadas e apenas um set perdido, era o claro favorito para vencer mais um torneio ATP 500, que poderia ser o quarto título seguido nesta categoria. Fucsovics, por outro lado, ia jogar a sua primeira final de um torneio ATP 500 depois de, no dia anterior, se ter estreado nas meias-finais.

    Este era um confronto entre dois jogadores bastante agressivos e fisicamente poderosos, por isso qualquer break no serviço do adversário poderia ser de máxima importância. Foi mesmo isso que acabou por acontecer. O primeiro set foi-se desenrolando e, apesar de até ter tido alguns break points, não existiu nenhum break e foi necessário disputar o tie-break para resolver a primeira partida. Rublev, apesar de mais novo, é bastante mais experiente em momentos destes e isso poderá ter sido chave para levar de vencido este tie-break.

    Depois de levar de vencido o tie-break da primeira partida, Rublev cresceu no jogo e quebrou o serviço do seu adversário logo na entrada da segunda partida. A partir daí e, sempre com jogos de serviço relativamente tranquilos, o russo liderou o set à sua vontade e sem permitir a Fucsovics que tivesse grandes hipóteses de inverter o rumo dos acontecimentos.

    Esse break inicial, que acabou por ser o único de todo o encontro, foi o suficiente para Rublev vencer mais um torneio ATP 500 e alargar a sua série de vitórias nesta categoria para 20. Com esta vitória, o russo cimenta ainda mais a sua posição junto dos melhores do mundo.

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    José Maria Reis
    José Maria Reishttp://www.bolanarede.pt
    O Zé Maria é neste momento estudante daquele que ele espera ser o último ano de Economia no ISCTE. Desde muito cedo que começou a praticar vários desportos exceto, ao contrário da regra geral, futebol porque chamar pé esquerdo ao seu pé direito é um elogio. Mais tarde percebeu que era com uma raquete de ténis na mão que mais gostava de passar o tempo e foi aí que começou a crescer a grande paixão que tem pelo ténis. Vê e acompanha muito desporto, mas o ténis e o futebol, sobretudo o seu Sporting, são a sua perdição.                                                                                                                                                 O José escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.