Djoker foi o vencedor de um torneio emocionante

Este é o rescaldo de um dos mais emocionantes (e menos previsíveis) Grand Slams dos últimos anos, sem grande margem para dúvidas. Se, à partida, Roger Federer – mesmo vindo de um intervalo competitivo de umas largas semanas – era o grande favorito a levantar o troféu pela 9ª vez, tudo fugiu à regra tornando uma quase anunciada vitória do suíço num inesperado êxito de um dos homens mais falta fazia sentir ao circuito ATP.

O torneio começou com alguma turbulência no que diz respeito às prestações dos que habitualmente fazem doer a cabeça aos melhores do mundo. Falo de Borna Coric, Grigor Dimitrov, Dominic Thiem, Verdasco (todos eliminados na ronda inaugural) Shapovalov, eliminado na segunda ronda, e Nick Kyrgios e Alexander Zverev, que foram ambos para casa ao fim do 3º encontro respetivo.

Chegados à segunda semana, Federer e Rafa Nadal mostravam-se seguros e tranquilos, superando todos os seus adversários em 3 sets apenas. Com o quadro mais aberto, aqueles que melhor aproveitaram os “brindes” acima referidos foram Juan Martin Del Potro, Kevin Anderson, John Isner e… Novak Djokovic. O sérvio, que após a derrota em Queen’s havia declarado ainda não ter a certeza se iria disputar Wimbledon ou não, deu nas vistas por duas vezes – frente a Kyle Edmund vencendo por 3-1 e frente a Kei Nishikori vencendo pelo mesmo resultado num encontro que ofereceu dificuldades ao atual 10º classificado do ranking ATP.

Nos quartos-de-final surgiu a primeira grande surpresa, certamente considerada uma desilusão para a maior parte dos fãs de Wimbledon. Em pleno Centre Court, e depois de – com naturalidade – vencer os dois primeiros sets frente ao sul-africano Kevin Anderson, Roger Federer quebrou emocionalmente e entrou numa espiral de erros raros e que dificilmente serão compreendidos ao olho nu do mais comum espetador, e acabou por ser surpreendido por um Kevin Anderson pouco arriscado, seguro da sua arma mais forte que é o seu serviço e letal nos pontos curtos. Anderson superou assim essa desvantagem e chocou o mundo ao vencer Roger Federer por 2/6; 6/7; 7/5; 6/4; 13/11, ao cabo de quatro horas e quinze minutos de encontro.

Federer revelou uma faceta pouco comum e quebrou no momento chave
Fonte: ATP Wimbledon

Nesse mesmo dia, Wimbledon temeu ficar “órfão” dos seus grandes embaixadores, quando depois do suíço ser eliminado, Rafa Nadal entrou em campo e se viu atrás do marcador por 2 sets a 1, frente ao sempre perigoso Juan Martin Del Potro. Ainda assim, o “toro” de Maiorca mostrou a sua raça característica e levou de vencidos os sets seguintes e, consequentemente, garantindo a passagem às meias-finais onde ia encontrar o seu velho rival Novak Djokovic, ainda sem ter bem certeza de que sérvio encontraria do outro lado da rede.

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Henrique Carrilho
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Estudante de Economia em Aarhus, Dinamarca e apaixonado pelo desporto de competição, é fervoroso adepto da Académica de Coimbra mas foi a jogar ténis que teve mais sucesso enquanto jogador.                                                                                                                                                 O Henrique escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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