Na terceira e decisiva partida, a experiência de Rafael Nadal acabaria por fazer a diferença. Apesar de o português até estar a jogar melhor do que o espanhol, foi Nadal que desferiu o golpe decisivo. No sempre decisivo sétimo jogo, o espanhol haveria de conseguir realizar o break e, de certa forma, sentenciar o encontro.
Apesar da derrota no encontro de hoje, que, deve dizer-se, era mais do que esperada e natural, João Sousa assinou mais uma página de história para o ténis português. Igualando o feito de Frederico Gil, que também ele havia alcançado os quartos-de-final de um torneio (Monte Carlo) de categoria masters 1000, o português tem já garantida a entrada no top 30 e, consequentemente, a melhor classificação de um tenista português no ranking.
Termino este artigo agradecendo a João Sousa tudo aquilo que tem feito pelo ténis português. Apesar de não ter ainda conseguido alcançar sucesso em solo nacional, e nesse caso devemos exigir mais ao português, o vimaranense está já na história do ténis nacional. Resta agora descansar e já na próxima semana dar continuidade aos bons resultados no masters1000 de Roma.
Obrigado, João.
Foto de capa: Facebook Oficial do Mutua Madrid Open