Do Miami Open, destacam-se ainda os desempenhos de: Nick Kyrgios, que esta temporada parece estar mais estável emocionalmente e, como tal, capaz de elevar o seu ténis a um patamar nunca antes visto; Fabio Fognini, que tirou da cartola todo o talento que lhe é amplamente reconhecido e que foi capaz de o converter em resultados (tendência a manter ou apenas mais um “fogacho” típico do italiano?); e Rafael Nadal, que está também a atingir resultados que muitos julgariam já não ser possíveis, sendo apenas ofuscado neste início de temporada por um super-Federer, mas que poderá ter em Roland-Garros a oportunidade de vir a conquistar, novamente, um torneio do Grand Slam.
Relativamente aos portugueses os desempenhos foram, como têm sido em 2017 nos principais torneios, bastante modestos. Se por um lado Gastão Elias saiu derrotado logo na primeira ronda por um Horacio Zeballos que, estando mais bem classificado no ranking ATP, apresenta claramente menos recursos técnicos do que o português, por outro lado João Sousa não foi além da segunda ronda do torneio após beneficiar de um bye na primeira ronda.
Frente a um Fabio Fognini a um nível que já não se via há algum tempo, o vimaranense obrigou o italiano a levar a decisão da partida a um terceiro set mas, no final, acabou vergado aos maiores recursos técnicos de Fognini.
Ponto final no Miami Open, os olhos estão agora postos no Clube Internacional de Foot-Ball (CIF) onde, no próximo fim de semana, Portugal disputará com a Ucrânia a segunda eliminatória da Taça Davis.
Foto de capa: Miami Open
Artigo revisto por: Francisca Carvalho