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Novak Djokovic: O ressurgir físico e mental de um campeão competitivo

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Novak Djokovic, aos 35 anos, é sem quaisquer dúvidas um dos melhores jogadores tenísticos de todos os tempos, alguma vez a pegar numa raquete de ténis. O sérvio detentor de 21 GrandSlams, e de 90 títulos ATP, conseguiu em Astana convencer e recuperar um estado físico, mas sobretudo mental que já não conseguia em algum tempo.

Vitória número 90 em Astana, foi uma espécie de reset mental para Djokovic encarar um final de temporada, e início de 2023 mais promissor, depois de um ano bastante duro para o melhor jogador sérvio da história. Pela frente, na conquista de Astana venceu atletas do top-ranking e carimbou a sua qualificação para as Nitto ATP Finals, em Torino.

Abordar Novak Djokovic, é falar de história, falar de uma lenda viva. É um jogador que marca e reforça a história desta modalidade sobretudo pelo seu estilo competitivo, estilo feroz e enérgico que define toda a sua carreira.

Contudo, o ano de 2022 foi sem quaisquer dúvidas um dos anos mais difíceis na carreira do jogador. Em janeiro deste mesmo ano, o tenista atravessou um dos piores momentos na sua carreira, especialmente em Melbourne. Devido a situação de incumprimento de um plano de vacinação, durante um dos piores momentos pandémicos na história mundial, foi proibido a Djokovic participar: em alguns torneios ATP, mas sobretudo o Open da Austrália e o US Open. São títulos cruciais na carreira do sérvio, pois como é óbvio a competição saudável com o seu rival Rafael Nadal pela corrida a GOAT na modalidade, e toda a situação sucedida foi algo que assombrou Djokovic. Nadal superou-o na corrida, apesar da diferença ser mínima atualmente, mas sobretudo o problema maior para o sérbio, foi o de ser-lhe privado defender um título que conquistou em 2021. Além disso, falhar Grandslams e oportunidades de conquistar os maiores troféus que são os mais procurados e desejados, por qualquer tenista, magoou e desmotivou ainda mais o tenista durante todo o ano. E porque viu Djokovic, essas opções serem-lhe privadas?

O tema tem uma espécie de discussão bastante complexa e tem sido forte na agenda durante todo este ano. Não é questionar, ou meter em causa quem tenha cumprido com o plano de vacinação, mas Novak Djokovic teve de superar uma espécie de perseguição político-social, por uma decisão livre, que no fundo qualquer pessoa comum poderia praticar. Djokovic preferiu não tomar a vacina, mas no fundo é um ser humano que não se opõe a quem tome a vacina. Da mesma maneira que respeita, seria de expectar-se uma mesma devolução para com a sua parte, pois por decisão pessoal prefere não ser vacinado. Analisa que “no corpo de um atleta, e por ser o meu próprio corpo todo o tipo de substâncias tem de ser analisado de forma que o meu corpo não ressinta” É uma decisão particular, uma posição forte e que cabe no direito de cada um, ainda que traga as suas consequências.

A verdade dos factos é que o sérvio teve um visto, e entrou de forma legal no país australiano, no início do ano. Há que dizer que a forma como o processo foi conduzido não foi a melhor pela justiça australiana, e a medida de três anos de proibição no país se não for revertida, ficará marcada na história como absurda e injusta. É injusta porque Djokovic, detentor de um maior número de Slams na Austrália (8), não é só dos mais adorados atletas pelo público australiano, como também elevou o nome do torneio a uma maior grandeza para o mundo do desporto, em geral. Em relação ao US Open, Novak Djokovic acabou por entender a circunstância de que a sua decisão iria comprometer a presença em Nova Iorque, e falhar o US Open era inevitável. Porém, existe um fator ligeiramente diferente que deve ser analisado. Em 2023, tudo parece indicar que a obrigatoriedade da vacina não será um papel decisivo e o atleta poderá voltar a Flushing Meadows. Na Austrália, a sua presença já não tem tanta certeza de ser, e mesmo com a maior das vontades da direção do torneio, tudo poderá indicar que pelo segundo consecutivo o número sete mundial falhará outro GrandSlam, em janeiro.

Vítor Vieira
Vítor Vieira
O Vítor tem 21 anos e é natural de Santa Maria da Feira. Estuda Comunicação Social em Coimbra. Colabora com o Bola na Rede para partilhar as suas ideias e opiniões, enquanto adquire experiência profissional. Gosta de Ténis, mas o seu desporto de eleição é o futebol. Com o seu FC Porto sempre no seu coração, escreve os artigos sempre com a mesma paixão.

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