UMA CRISE SEM FIM À VISTA
João Sousa eliminado do ATP 250 de Santiago do Chile Número um nacional foi eliminado pelo peruano Juan Pablo Varillas. #ATP #João_Sousa #Ténis https://t.co/iwmtlhHRVo pic.twitter.com/Cn6lMqyWx0
— Diário do Distrito (@DiariodoDistrit) March 9, 2021
Aos 32 anos, o número um nacional João Sousa conta com três títulos ATP, entre eles o nosso Millennium Estoril Open em 2018. Sousa, apesar das conquistas, desde o regresso da modalidade no pós pandemia eclipsou-se por completo.
O “conquistador” não conta, na presente temporada, com qualquer vitória nos quadros de singulares ao mais alto nível, sendo que, por algumas ocasiões nem conseguiu ultrapassar a fase de qualificação, mesmo que por duas vezes já tenha entrado para o QP com o estatuto de Lucky Loser. Tem desperdiçado a sorte que lhe tem calhado em rifa!
Contudo, parece-me que não é uma crise tenística, mas sim de falta de confiança, motivação e de talvez algum défice físico. É importante sublinhar que o ténis ao mais alto nível esteve parado até agosto do ano transato, e como sabemos a confiança é tudo no desporto, e esta modalidade não é exceção! Como é óbvio, o vimaranense – atualmente a residir e a treinar em Barcelona – não perdeu as qualidades de que era mestre no seu jogo, principalmente a sua direita batida: pancada esta que lhe permitiu, e é bom relembrar, estar semanas a fio no Top 50 mundial.
Foi o primeiro luso a conseguir tal feito marcando presença também nas Olimpíadas do Rio em 2016, sendo que foi, inclusive, primeira vez em que a comitiva Portuguesa se fez representar no desporto da bola amarela. No entanto, com os resultados a “descarrilarem” a olhos vistos, e depois de meia dúzia de temporadas vividas entre os 100 melhores da tabela individual ATP, o jogador acabou por sair dessa elite, estando atualmente a militar fora do Top 105. Mesmo assim mantém, no momento, o epíteto de número um luso no ranking. Será que tem concorrente capaz de ombrear consigo ou quem sabe até superar os seus feitos, a nível interno?
Outro fator a ter em conta será a sua veterania visto contar já com 32 anos. Isto, apesar dos exemplos como Rafael Nadal, Novack Djokovic ou….Roger Federer, que leva a questão da idade ao seu expoente máximo, pois aos 40 anos de idade ainda consegue estar perto da sua melhor forma. Portanto, mais dia menos dia ter-se-á de colocar a questão: quais serão os próximos conquistadores?