Quem serão os novos Reis da relva?

    O terceiro Grand Slam da temporada, disputado sobre o bonito e icónico All England Club, situado nos arredores de Londres, em Wimbledon, acolhe mais uma vez o tradicional e mítico torneio inglês nos courts relvados deste histórico clube. 

    A rainha da relva londrina em 2018 será a lenda-viva no ténis de senhoras, a americana Serena Williams, que dispensa apresentações, de longe a tenista mais titulada na história do circuito WTA e que apenas disputa o seu terceiro torneio após ter sido mãe, algo que ainda torna este caminho até à final mais notável ainda. 

    A americana dispensa apresentações, mas nunca é de mais referir tudo o que ela já ganhou, ao todo são 23 grand slams, colocando-a à frente da Alemã Stefi Graff, como maior tenista titulada em torneios desta categoria na Era Open. Apenas a australiana Margaret Court tem mais, se bem que muitos desses títulos oram antes da Era em que o ténis era exclusivamente amador, algo que só mudou em 1968. 

    Do outro lado da rede teremos a Alemã Angelique Kerber, grande jogadora que muitas vezes é acusada de ser uma jogadora exclusivamente defensiva, algo que não corresponde à verdade. Nos tempos que correm, saber defender bem é meio caminho andado para se obter bons resultados, e a germânica consegue virar o ponto para o seu lado, fruto da sua grande consistência, e atacar sempre que se sente confortável no ponto. 

    O seu palmarés não é obviamente tão extenso como o de Serena, mas Kerber já leva dois troféus do Grand Slam, o Open da Austrália(final ganha perante… Serena Williams) e o US Open, ambos em 2016, além da medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro nesse mesmo ano, somente perdendo nessa final com Mónica Puig.

    Este encontro promete muito. Estas duas jogadoras já se cruzaram oito vezes, tendo Serena ganho seis desses encontro e Kerber apenas dois. O único jogo em Wimbledon foi na final de 2016, onde Serena ganhou pelos parciais de 7-5 6-3. Curiosamente, a única vez que houve terceiro set foi no Open da Austrália de 2016, onde a tenista nascida em Bremen se superiorizou.

    O segundo jogo mais longo de ténis da história de Wimbledon terminou com um sentido abraço

    Fonte: ATP World Tour

    Na vertente masculina, Kevin Anderson já está na final, após bater o americano John Isner num duelo de grandes servidores e com poucas quebras de serviço, como já seria de esperar. Os parciais finais foram 7-6(6) 6-7(5) 6-7(9) 6-4 e 26-24, numa autêntica maratona que durou mais de seis horas e meia(!) e com apenas seis breaks (quatro para Anderson e dois para Isner). 

    O outro finalista é decidido na 52ª vez que Rafael Nadal e Novak Djokovic se defrontam – está 26-25 para o jogador sérvio, será que Nadal consegue igualar esta estatística? O encontro será terminado este Sábado, pois em Wimbledon só se joga até às 23 horas. 

    Veremos então quem serão os novos Rei e a Rainha da relva londrina, uma vez que os campeões de 2017 já foram afastados, Roger Federer e Garbine Muguruza.

    Foto de Capa: Wikipedia/Jonotennis

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    Eduardo Nunes
    Eduardo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Estuda economia em Coimbra, mas não deixa de prestar especial atenção ao que se passa no universo do desporto. O desporto preferido é Ténis, mas não perde uma oportunidade de acompanhar a Académica e o Benfica nas mais variadas modalidades.