NADAL: O GRANDE COMBUSTÍVEL DO TÉNIS ESPANHOL NA ATUALIDADE
HOMENAGEM!🇪🇸🎾👏
Nadal terá estátua inaugurada nesta quinta em Roland Garros #lancenethttps://t.co/hXAXOQv8UU pic.twitter.com/mQdv5TVfms
— LANCE! (de 🏠) (@lancenet) May 26, 2021
É algo inimaginável e indissociável na última década e meia, pensar como seria o panorama do desporto e ainda mais o ténis espanhol, se não existisse um “monstro competitivo” e faminto de vitórias como é Rafael Nadal. De resto o atleta que venceu o seu primeiro encontro ATP somente com 15 anos, agora com 34 continua a deter o maior número de sucessos já mais conseguidos.
Sendo que se apenas nos focarmos em encontros conquistados sob terra batida, este domínio é ainda mais latente e inquestionável, visto colecionar mais triunfos que Novack Djokovic e Roger Federer juntos nesta superfície. Rafa conta nos dias de hoje com cerca de meio milhar de sucessos neste piso, que fazem dele também o rei de Roland Garros, torneio no qual em 15 participações apenas saiu derrotado em duas ocasiões.
Contudo, e com o passar das temporadas vai surgindo uma grande questão para a qual a Federação Espanhola de Ténis, ainda parece não ter encontrado uma resposta concreta: haverá algum praticante capaz de manter o país na discussão por grandes títulos colmatando a retirada, mais dia menos dia, do “touro de Manacor”?
Pois bem, a resposta é não! Se olharmos à tabela ATP, nuestros hermanos contam com o pior desempenho coletivo de sempre, sendo apenas dez o número de tenistas do país entre os 100 primeiros da hierarquia. Para se encontrar uma estatística tão pouco abonatória, seria necessário recuar até à década de 70, altura da criação dos rankings individuais.
Este facto deve preocupar os responsáveis dos escalões de formação, que não raras vezes têm contado com grandes vedetas nas categorias mais jovens, contudo, e por uma razão ou por outra, essa tão complexa transição acaba por não se concretizar com os resultados esperados.