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Cabeçalho modalidadesJoão Sousa é reconhecido por todos há alguns anos como o mais bem cotado tenista português de sempre. Este ano, porém, tem vindo a encarar bastantes dificuldades dentro dos courts e os resultados (bem como, consequentemente, a sua classificação no ranking ATP) têm vindo a ser consistentemente piores do que aqueles a que o vimaranense de 28 anos nos habituou.

João Sousa até entrou com o pé direito nesta época de 2017 – enquanto 43º classificando no ranking, chegou à Final do ATP250 em Auckland, sem ceder um único set até ser batido no 3º set por Jack Sock. Nos seguintes meses, João conseguiu ainda subir até que, em maio, estava na 35ª posição. Pela mesma altura, no ano passado, João alcançava a mais alta classificação nesta hierarquia de sempre dele e simultaneamente de qualquer tenista português, o 28º posto. Em maio, porém, João não conseguiu aguentar o nível daquele que é porventura o trimestre mais difícil do circuito (disputam-se 5 torneios da categoria Masters 1000, e dois torneios do Grand Slam – Roland Garros e Wimbledon).

As piores indicações por parte do vimaranense surgiram mesmo em casa quando disputou o Estoril Open e, tendo um quadro relativamente acessível e propício a que alcançasse uma das últimas rondas do torneio, desiludiu novamente sendo eliminado na 1ª ronda frente a Bjorn Fratangelo (133º classificado no ranking ATP). Desde então, João Sousa contou apenas com 4 vitórias em 10 torneios realizados. Dentro deste trimestre “negro”, o português sofreu algumas derrotas que serão sempre pouco compreensíveis tendo em conta o nível e qualidade do tenista. Entre estas contam-se derrotas na 1ª ronda dos torneios categoria ATP250 de Genebra (frente a Rogério Dutra da Silva, 78º), Antália (frente a Radu Albot, 116º), Umag (frente a Aljaz Bedene, 48º) e mais recentemente em Gstaad (frente ao 170º classificado Yannick Hanfmann). Importa ainda acrescentar que destes 4 torneios, apenas Antália não foi disputado sob terra batida – supostamente a superfície onde João Sousa se sente mais cómodo.

Fonte: Facebook Oficial de João Sousa
Fonte: Facebook Oficial de João Sousa

Digo supostamente pois é lógico ter este pensamento, uma vez que o vimaranense fez as malas aos 15 anos para se mudar para Barcelona, onde desde então vive e treina na Academia de Francis Roig, o segundo treinador de Rafael Nadal. Para além disso, é o próprio João que diz que essa é a sua superfície de jogo favorita. Assim, bem como qualquer jogador formado em solo espanhol, João deveria (assumindo um pensamento meramente lógico) tratar “por tu” a superfície do pó de tijolo e assentar o seu jogo em longas trocas de bola, pancadas de fundo do court consistentes e um físico pronto para longas maratonas dentro do court.

Henrique Carrilho
Henrique Carrilhohttp://www.bolanarede.pt
Estudante de Economia em Aarhus, Dinamarca e apaixonado pelo desporto de competição, é fervoroso adepto da Académica de Coimbra mas foi a jogar ténis que teve mais sucesso enquanto jogador.                                                                                                                                                 O Henrique escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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