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Vive la France! – a Taça Davis fica nas mãos dos mosqueteiros

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Cabeçalho modalidadesA equipa masculina de ténis francesa venceu no passado Domingo a 106ª edição da mais histórica prova tenística disputada por equipas: a Taça Davis.

Foi no Stade Pierre Mauroy – casa onde o LOSC Lille disputa as suas partidas caseiras – que a Final foi disputada frente à equipa campeã em título, a vizinha Bélgica, sob um ambiente verdadeiramente digno desta prova: mais de 45.000 pessoas fizeram a festa naquela que é a prova, tradicionalmente, mais barulhenta e festiva do mundo do ténis.

Yannick Noah, lenda do ténis francês e atual capitão da seleção, decidiu apostar em Lucas Pouille em detrimento de Richard Gasquet para disputar o primeiro encontro de singulares frente a David Goffin (a grande figura belga) e o resultado foi um frio 7/5 6/3 6/1 a favor dos visitantes, que aguardavam assim que Steve Darcis – que tem por hábito transcender-se quando veste as cores nacionais – conseguisse a proeza de triunfar perante o líder na seleção gaulesa, o superpotente Jo-Wilfred Tsonga, e colocar assim a Bélgica a um pequeno passo de renovar o título. Darcis não pode, no entanto, fazer muito para que isso acontecesse e foi “despachado” em menos de duas horas de encontro pelo francês (Tsonga d. Darcis 6/3 6/2 6/1) que deixou assim tudo em aberto para aquele que é muita vezes o encontro mais decisivo da eliminatória: o jogo de pares.

Aí, Johan Van Herck – capitão da equipa da Bélgica – optou por lançar Ruben Bemelmans e Joris De Loore na tentativa de surpreender a dupla gaulesa composta por Richard Gasquet e o especialista em duplas Pierre-Hugues Herbert. A equipa da casa partiu como larga favorita para este encontro e não defraudou as expetativas dos quase 50 mil adeptos presentes, e dos milhões que assistiram por todo o mundo, acabando por ceder apenas um set, e conquistando o tão importante 3º jogo (Herbert/Gasquet d. Bemelmans/De Loore 6/1 3/6 7/6 6/4).

Fonte: Lucas Pouille
Fonte: Lucas Pouille

Estava então tudo preparado para, no Domingo, se festejar a vitória de Tsonga frente a David Goffin e entregar a saladeira aos gauleses. Mas David Goffin não concordou com esses planos. O belga surgiu em court determinado a não entregar de mão beijada o encontro a Tsonga, e acabou mesmo por surpreender os presentes com uma exibição imaculada, que deixou os homens da casa de nervos em franja. Goffin acabaria mesmo por vencer o encontro pelos parciais de 7/6 6/3 6/2 e estava agora empatada a eliminatória, sendo o derradeiro encontro disputado por Lucas Pouille do lado francês, e Steve Darcis a representar os belgas.

Para Darcis, 33 anos, o ambiente de 5º jogo de Final de Taça Davis não era propriamente uma novidade. Já para o jovem Pouille, de 23 anos, era um momento inesquecível e a pressão que recaía sobre os seus ombros era bastante considerável. No entanto, se Pouille se sentiu nervoso, não o mostrou ao longo da partida e exibiu-se com a atitude de quem estava determinado em escrever o nome do seu país pela 10ª vez na saladeira de prata, e cilindrou novamente Steve Darcis, com direito a “pneu” no derradeiro set: 6/3 6/1 6/0, deixando o Stade Pierre Mauroy em completa euforia ao som de “Allez les Bleus” entoado por todos (exceto os cabisbaixos belgas, está claro).

Fica para a História mais uma vitória da seleção gaulesa naquela que foi a última edição da Taça Davis como a conhecemos: a edição de 2018 contará com alterações “experimentais” por parte da Federação Internacional de Ténis (ITF).

Foto de Capa: Taça Davis

Henrique Carrilho
Henrique Carrilhohttp://www.bolanarede.pt
Estudante de Economia em Aarhus, Dinamarca e apaixonado pelo desporto de competição, é fervoroso adepto da Académica de Coimbra mas foi a jogar ténis que teve mais sucesso enquanto jogador.                                                                                                                                                 O Henrique escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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