Chegados à final, de um lado Vandeweghe parecia favorita (fez uma grande temporada, com momentos em que jogou como uma verdadeira top 10, e a sua agressividade consegue causar mossa a qualquer adversária), mas do outro lado Goerges parecia poder também ter uma palavra a dizer (nunca terminou uma temporada acima do 50º lugar do ranking mundial, mas o seu talento é inegável e esta vinha de uma recente conquista do WTA Premier de Moscovo). Quanto ao encontro propriamente dito, a alemã deu um verdadeiro festival de winners de direita, tal como já o havia feito nos encontros disputados ao longo da semana e, particularmente no segundo set, não deu quaisquer hipóteses a Vandeweghe, derrotada pelos parciais de 7-5 e 6-1.
Com esta conquista, e depois de ter sido derrotada nas primeiras três finais que disputou na presente temporada (alguma semelhança com Caroline Wozniacki?), Julia Goerges conseguiu vários feitos: 1) alcançou a sua nona vitória consecutiva; 2) conquistou o seu segundo título consecutivo; 3) atingiu o melhor ranking da sua carreira; 4) pela primeira vez termina uma temporada no top 15 mundial. Para além disso, Goerges sedimenta a sua posição como melhor tenista alemã da atualidade (quem diria, Angelique Kerber?!) e finalmente começa a concretizar em resultados o talento que sempre lhe foi reconhecido no circuito feminino.
Foto de Capa: WTA Elite Trophy