“A Caminhada: Passo 3” Carnide – C.V. Aveiro 1-3

    cab Voleibol

    Segunda jornada da Segunda Fase da Zona Sul, Série Primeiros e… primeira derrota!

    Curtas… como se de um soco no estômago se tratasse:

    – Embate entre as duas equipas que realmente podem ganhar isto, e perdemos!

    – Depois das lesões de uma distribuidora e central, que jogaram condicionadas, perder a nossa capitã desta forma abala qualquer equipa;

    – Estamos a dois pontos do primeiro lugar e faltam oito finais, e a equipa que foi Campeã Regional continuamos a ser nós;

    – No próximo jogo não há outro caminho que não seja a vitória!

    Quanto ao jogo, importa dizer que o C.V. Aveiro entrou muito forte no serviço e, de uma forma transversal, foi sempre nesse capítulo que fez a diferença. Foi mais forte em termos competitivos e na experiência posta em campo (o 19-19 do segundo set foi decisivo para o desfecho final) e esteve também acima fisicamente. É uma equipa organizada e muito competitiva. Equilibrámos no segundo e terceiro set… No segundo, deveríamos ter fechado e, no terceiro, fomos superiores. Resultado final: 1-3 (16-25/21-25/25-21/11-25).

    Há que limpar a cabeça, recuperar as lesionadas e dar a resposta que se exige já no próximo fim de semana.

    O estado da Sara
    O estado da Sara

    No fim, falámos um bocadinho com Carolina Amaral, atacante da equipa:

    O que achou do jogo?

    CA – O jogo fica marcado pela lesão, ainda no aquecimento, da nossa capitã! Querendo ou não, uma lesão com a gravidade que foi afecta sempre a equipa. Acho que ficámos algo desorientadas/desconcentradas, principalmente no início do jogo. Acrescentando a isto tínhamos algumas jogadoras com lesões incomodativas e que não permitiram que estivéssemos ao melhor nível. Não querendo arranjar desculpas, certamente este conjunto de lesões deixou a equipa debilitada. À parte disso, foi um jogo de emoções em que acabámos por errar mais e, nesta altura do campeonato, em jogos entre equipas tão fortes, os erros pagam-se caro. Infelizmente não conseguimos ganhar

    O que significa esta derrota para a moral do grupo e seus objectivos?

    CA – Tal como todas as derrotas, naturalmente, afecta sempre! No entanto, nós somos uma equipa forte, que saberá dar a resposta adequada já no próximo fim-de-semana e continuar na luta pelos nossos objectivos, que passam, necessariamente, por sermos campeões.

    Acha que esta derrota vai influenciar o jogo do próximo fim-de-semana?

    CA – Creio que sim! Querendo ou não, a derrota pesa sempre. Fará certamente com que entremos no próximo jogo com a mentalidade de que jogamos uma “final”, que é ganhar ou ganhar. Foi contra esta mesma equipa (GCP) que jogámos aquando da nossa única derrota no Campeonato Regional. Foi duro, como será certamente no domingo, mas mostrámos a nossa união, ganhámos e partimos para a conquista do título Regional.

    Considera que o Aveiro é o maior candidato depois deste fim-de-semana? Quais são os objectivos do grupo para o futuro?

    CA – Sem dúvida que o Aveiro é um forte candidato mas, não tendo jogado ainda contra todas, parece-me prematuro fazer essa avaliação. O que posso dizer é que somos um grande grupo, que cometeu um deslize mas que ainda tem muito para jogar, e os nossos objectivos mantêm-se inalterados. Aliás, este grupo entra sempre para todos os jogos e competições para ganhar! Somos Campeões Regionais e lutaremos pelo título nacional!

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    Luís Filipe Fernandes
    Luís Filipe Fernandes
    Natural de Lisboa, 29 anos, o Luís jogou voleibol dos 8 anos aos 20 e começou a dar treino aos 17, passando pelos vários escalões de formação e séniores. É treinador nível III da Federação Portuguesa Voleibol e Campeão Nacional (A2) com a equipa sénior feminina do Clube Voleibol Oeiras 2008/09, Vencedor da Taça Nacional 2014/15 pelo FCA (séniores Femininos) e Campeão Regional Séniores Femininos pelo Carnide Clube 2015/16. Atualmente, é treinador da equipa sénior feminina do Carnide Clube.                                                                                                                                                 O Luís não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.