O SL Benfica foi buscar um rol interessante de jogadoras e “roubou” o treinador ao FC Porto. Esperavam-se – e esperam-se ainda, a época é longa – bons resultados da parte das encarnadas. O que, diga-se, se verificava até esta quarta jornada. Apesar de terem já cedido um set, as águias chegaram à Dragão Arena com três triunfos em três partidas. Mas este… este era o verdadeiro teste de fogo para o SL Benfica.
Também para aferir da continuidade do projeto portista servia a partida, mas percebia-se mesmo antes do jogo aquilo que o FC Porto agora de Miguel Coelho era capaz de fazer. A dúvida era, de facto, se este SL Benfica seria capaz de dar já, de início, o salto para o patamar competitivo das dragões. O resultado mostrou-nos que não (o quarto set também), mas os três primeiros sets mostraram-nos que sim. Pelo menos, talvez sim.
Quando o bloco portista começou a funcionar e quando os ataques de Kyra Holt, pela esquerda, se faziam notar, o nível do jogo subia para um nível demasiado rarefeito ainda para o SL Benfica. No entanto, em muitos pontos, incluindo alguns com rallies mais longos, as águias tiveram arcaboiço para, no quarto encontro da época e o primeiro deste nível de exigência, darem luta às azuis-e-brancas, vencendo mesmo um set – o primeiro que a turma portista perdeu esta temporada.
No final, voou mais alto o dragão e assim será num futuro a breve prazo. Lá mais adiante, no entanto, FC Porto e Sporting CP, sobretudo, podem contar com este SL Benfica.