1. FC Porto 0-2 SL Benfica (Campeonato Nacional, 1990-91)
No auge da rivalidade azul-rubra, era Eriksson novamente o comandante das tropas encarnadas e seria ele o símbolo da coragem benfiquista: depois do feito de 1983, seria ele a aguentar o choque duma chegada atormentada pelo ódio clubístico às Antas, onde os balneários destinados aos visitantes estavam inacessíveis.
Os jogadores equiparam-se no corredor de acesso a um relvado encharcado nas laterais, numa tentativa de estancar o fluxo ziguezagueante que Paneira e Pacheco ofereciam ao jogo lisboeta.
Estava tudo pronto para o sucesso portista e para a troca classificativa, mas César Brito – um suplente útil e não mais do que isso – entrou a tempo de decidir com um bis um jogo onde o treinador sueco teve (mais uma vez) engenho para manietar taticamente os portistas em sua casa.
Cada jogador teve direito a 1500 contos de prémio (o salário mínimo eram qualquer coisa como 30…) e o SL Benfica confirmaria o título nacional umas poucas jornadas depois.