4.
Um dos patrões da defesa do Benfica entre 88/91 e 95/96.
Fez uma dupla mítica com Carlos Mozer no centro da defesa.Parabéns Ricardo Gomes!
Convidamos todos a recordar o seu episódio no #BenficaDeQuarentena ????https://t.co/GWpbwRYy7Z pic.twitter.com/W6EYGpOJLV
— Benfica Independente (@slbindependente) December 13, 2020
2 Campeonatos Nacionais e 1 Taça de Portugal
142 jogos e 160 jogos (1988-91 e 1995-96) (1986-89 e 1993-95)
Ricardo Gomes & Mozer – Incorre-se na ofensa grave de aproximá-los enquanto dupla em vez de lhes dar, individualmente, o destaque merecido para tanta qualidade e história construída no Benfica. Mas foi enquanto parelha que Ricardo e Mozer inscreveram (de forma eterna) o nome na memória colectiva da massa adepta do Benfica, pela forma quase sobrenatural com que um disfarçava as fraquezas do outro, pela entreajuda que possibilitava transformar a linha recuada do Benfica num muro de betão armado, numa muralha intrasponível que por si só garantia títulos.
Foram figura numa era em que a 1ª Divisão portuguesa era jogada por 20 equipas e 38 jornadas – uma monumentalidade bíblica – e disputada taco a taco com um FC Porto fortíssimo, campeão europeu em 1987 e com registos inacreditáveis de aproveitamento de pontos. Só á custa duma irrepreensível contribuição de todos os sectores conseguia o Benfica manter a equipa à tona competitiva e dividir os troféus durante aquela década. Em 1988-89, com Toni como comandante, Mozer e Ricardo Gomes juntos (com Silvino na baliza, Veloso na direita e Álvaro Magalhães ou Fonseca à esquerda) garantiram, nas infindáveis 38 jornadas de Liga… 15 golos sofridos! Uma média de 0,39 por jogo, que dura até hoje como o melhor registo defensivo de sempre numa prova doméstica.
5.
Jogadores ????????brasileiros com ???? + jogos na ????????Liga Portuguesa pelo ????Benfica:
335 Luisão
138 Valdo
125 Isaías
117 Mozer
116 Jardel
111 Ronaldo
111 Ricardo Gomes
100 JONAS pic.twitter.com/7sganVQF1h— Playmaker (@playmaker_PT) January 29, 2018
6 Campeonatos Nacionais, 3 Taças de Portugal, 4 Supertaças, 7 Taças da Liga
538 jogos (2003-2018)
Luisão – Ainda bem presente na memória de todos o contributo que Luisão deu enquanto jogador, por força de agora o entregar enquanto adjunto da primeira equipa, Anderson Luiz chegou ao Benfica já campeão brasileiro pelo Cruzeiro e assentou desde logo arraiais no eixo defensivo, sendo essencial no renascimento do Benfica pós seca da viragem do milénio.
É Luisão quem marca presença como protagonista nas principais noites do novo Benfica em franca recuperação competitiva e de prestígio: é ele que se antecipa a Ricardo para tornar o Benfica campeão 11 anos depois, é ele que destrona o Liverpool campeão europeu de Rafa Benítez na Luz e possibilita aquele jogo inesquecível em Anfield; é ele que capitaneia o Benfica em 2009-10 e faz golo contra o Braga de Domingos, naquele 1-0 já no sprint final; Interpretou ao lado de Garay a melhor dupla de zagueiros desde Ricardo-Mozer e com isso consegue o que eles não atingiram – duas finais europeias; E é ele que está presente como capitão e líder de balneário no inédito tetracampeonato. Luisão, apesar de dever talento a outras figuras desta lista, chega perto delas pela força da estatística atingida e duma longevidade invulgar para a contemporaneidade.
Segundo com mais jogos na História do Benfica (a par de Veloso e a 37 de Néné), primeiro no ranking de mais jogos europeus (127, o segundo é Veloso com… 77), e o jogador com mais títulos conquistados de águia ao peito (20, mais um que Néné e dois que Coluna). Um monstro sagrado!