Os 5 melhores médios defensivos da história do SL Benfica

    Benfica

    Quando se fala em históricos, fala-se de jogadores que fizeram do SL Benfica o clube que ele é, independemente da época temporal que passaram pelo mesmo. Jogadores que conquistaram títulos, que honraram a camisola que vestiram e que foram não só capazes de dominar a posição em que melhor sabiam jogar, como também conquistar o coração dos adeptos que tanto os apoiaram.

    O futebol sendo um desporto em constante mudança, faz com que ao longo do tempo certos aspetos, a nível tático principalmente, para além de mudar evoluam também. Um desses aspetos é o papel daquele que é chamado de médio defensivo. Salvo isto, olhando para diferentes características de jogo e diferentes épocas de atuação, vamos eleger os 5 melhores médios defensivos que representaram o Sport Lisboa e Benfica.

    Fonte: SL Benfica

    5- Javi García

    Atual membro da equipa técnica dos encarnados, Javi García chegou a Lisboa em 2009 proveniente do Real Madrid CF para jogar pelas águias, na altura, comandadas por Jorge Jesus.

    Um médio defensivo representativo da modernidade do futebol atual, exerceu um papel verdadeiramente fulcral nas três épocas que representou o Benfica. Muito forte a nível defensivo, garantia a segurança do meio-campo encarnado e as costas dos médios criativos como Aimar, Gaitán e até Enzo Pérez. Numa equipa tão forte ofensivamente, o médio espanhol dava o equilíbrio perfeito à equipa na tarefa defensiva, e ajudava na construção do jogo nas manobras de ataque. Nos três anos que vestiu as cores do Benfica, Javi realizou 122 jogos e somou 19 golos e assistências. Sagrou-se campeão nacional por uma vez e venceu por três vezes a Taça da Liga.

    Um dos jogadores estrangeiros que provou sentir verdadeiramente o clube e que neste momento, com o seu papel, é capaz de transmitir isso a uma nova geração de jogadores benfiquistas.

    Fonte: SL Benfica

    4- Ljubomir Fejsa

    Difícil de pronunciar, fácil de reconhecer.

    Há quem diga que o seu nome é sinonimo de títulos, tendo em conta que foram 13 os títulos conquistados pelo Benfica enquanto o médio sérvio atuou pelas águias. O antigo número 5 dos encarnados chegou à Luz em 2013 como suplente de outro grande médio sérvio, mas após a sua saída conseguiu conquistar espaço e dominou por completo o meio-campo de águia ao peito. Viveu os mais recentes anos de glória do Benfica e teve sempre um papel preponderante na conquista dos triunfos nacionais. Por conta das lesões não teve o melhor desfecho possível enquanto jogador dos encarnados, mas saiu do clube com 171 jogos realizados e um sentimento de gratidão enorme dos adeptos para com ele.

    Foram seis anos fascinantes vividos pelo Benfica e o sérvio será sempre lembrado como um dos jogadores mais preponderantes desse período histórico.

    Fonte: SL Benfica

    3- Nemanja Matic

    Por falar em grandes médios sérvios, aquele que igualmente ninguém esquece.

    Matic chegou à Luz pelas mãos de Jorge Jesus em 2011 como um médio de natureza mais ofensiva, mas foi mais recuado no meio-campo que fez e continua a fazer a sua grande carreira. Apesar de maioritariamente considerado um médio defensivo, o sérvio exercia um papel preponderante em qualquer posição do meio-campo devido à sua polivalência. A verdadeira definição daquilo que é um médio completo, capaz de se adaptar a vários tipos de jogo, mantendo sempre a mesma categórica classe que nos habituou. Inteligente, técnico e forte fisicamente. Representou as águias entre 2011 e 2014, onde se sagrou campeão por uma vez das três principais competições nacionais.

    Para a história fica também o seu fantástico golo frente ao Futebol Clube do Porto que lhe valeu o segundo lugar no Prémio Puskas.

    Sheu Han, um capitão à Benfica
    Fonte: SL Benfica

    2- Shéu Han

    Sr. Shéu, chegou em 1971 de Moçambique e desde então tem dedicado quase por inteiro toda a sua vida ao Benfica. Simboliza todos aqueles jogadores e pessoas que fizeram de um clube a própria essência, sem nunca fazer mais nada que não defender as cores do mesmo. 18 anos como jogador e muitos mais como dirigente representam toda a história e a importância que pessoas como esta têm na identidade de uma instituição tão grande como é um clube de futebol.

    Nove campeonatos nacionais, seis Taças de Portugal e duas Supertaças somados em 489 jogos fazem de Shéu um dos melhores médios de sempre a atuar pelo Benfica. Em alturas diferentes, as características de jogo diferiam de igual forma, mas a verdade é que consistência exercida durante tantos anos, em tantas glórias, confirmam com toda a certeza este lugar e a grande carreira do Sr. Shéu Han.

    Toni com a camisola do SL Benfica
    Fonte: SL Benfica

    1-Toni

    António José Conceição Oliveira, mais conhecido por “Toni” somente, representa tal como Shéu a definição daquilo que é um jogador histórico.

    A única pessoa que alcançou o feito de se tornar campeão enquanto jogador e posteriormente como treinador no Benfica, sente o clube como nenhum outro. O ex-médio dos encarnados envergou a camisola das águias por 393 vezes onde marcou 24 golos e conquistou oito campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal e uma Supertaça. Representava tudo aquilo que um clube devia representar: compromisso, paixão, honra e crença por um único símbolo. A braçadeira de capitão pertencia-lhe com todo o sentido pois, Toni, era verdadeiramente o comandante da equipa pela qual lutava e defendia com tanta compaixão.

    Marcou jogos, equipas, gerações e um clube com todo o seu talento, e é por isso então, o melhor médio defensivo da história do Sport Lisboa e Benfica.

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    Guilherme Terras Marques
    Guilherme Terras Marques
    Orgulhoso estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vê no futebol e na sua cultura uma paixão. É apenas mais um jovem ambicioso que sonha fazer do jornalismo desportivo a sua vida. Escreve com o novo acordo ortográfico