2.
SL Benfica 1-0 Olympique Marseille (2-2 agregado) – Diz quem viu que a partida no Velódrome em 1989/1990 foi dos maiores amassos que o Benfica levou – aliás, o 2-1 final foi uma benção divina, tal não foi o desnível entre as equipas.
Havia Mozer, Deschamps, Francescoli, Waddle e Jean Pierre Papin nos campeões gauleses, pelo que foi natural a ideia de Eriksson em aguentar na primeira mão e dar o assalto na segunda. Com 120 mil nas bancadas, o ambiente ensurdecedor levou a equipa para a frente e ofuscou a constelação de Marselha, que atónitos ficaram com a forma como o Benfica se agigantou e virou a eliminatória.
A mão de Vata já no final do jogo mais não foi que uma lição adiantada de karma: em 1993, surgiria o escândalo da corrupção e o clube cairia na Ligue 2. Bernard Tapie, o presidente, foi forçado a demitir-se e condenado à prisão. O Benfica avançaria até à final do Prater, perdendo frente ao AC Milan de Sacchi (0-1).