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Júlio César (2014/2015) – Na baliza oposta e com olhar atento estava Júlio César, à altura o melhor guarda-redes do planeta. Se não era difícil proteger as redes numa defesa com Maicon, Lúcio, Samuel, Córdoba ou Zanetti, o brasileiro era também um pronto-socorro na Canarinha, justificando a cada jogo o seu estatuto de imprescindível.
Com a saída de Mourinho, ele e o FC Inter não conseguiram manter o nível, numa equipa com média de idades mais avançada do que o aconselhado. Júlio César sairia pouco depois rumo à Premier League, seduzido pelo projeto inovador do Queens Park Rangers fC (onde já estava Adel Taarabt). Não resultou, o clube desceria para o Championship.
Seguia-se o Toronto FC, que competia na MLS e não exigia ao brasileiro compromisso máximo – esta sequência de experiências negativas desembocou no vexame do Mundial 2014. No desastroso 1-7 frente à Alemanha em pleno Maracanã, Júlio foi visto como um dos grandes responsáveis e é neste contexto que aparece o SL Benfica – o casamento perfeito, já que os encarnados precisavam de qualidade imediata depois da saída de Oblak e ele de um grande clube, para se reabilitar em termos emocionais.
Em Lisboa é tricampeão, servindo também como tutor de Ederson Moraes.