E depois de Jonas?

    Talvez Diogo Gonçalves a funcionar como segundo avançado, numa espécie de jogador livre para criar, e explorar as suas potencialidades como rematador de longa distância, seja uma opção válida; ou mesmo Rafa, caso consiga superar o fraco momento de forma que atravessa há já algum tempo. Na frente Jiménez ou Seferovic ficariam com a tarefa de finalizar o dobro do que têm feito até agora.

    Diogo Gonçalves poderá ser uma boa opção caso Rui Vitória aposte no 4-3-3 Fonte: SL Benfica
    Diogo Gonçalves poderá ser uma boa opção caso Rui Vitória aposte no 4-3-3
    Fonte: SL Benfica

    Esta possibilidade é uma tentativa de “recriar Jonas” com dois jogadores, o que naturalmente trará responsabilidades defensivas acrescidas a outros jogadores. Nomeadamente aos extremos. Caso a opção seja manter o 4-3-3 que tem sido a tática implementada pelo técnico Rui Vitória, com dois extremos de características vincadamente de ataque e um avançado posicional, é imprescindível que jogadores como Pizzi ou Krovinovic sejam capazes de fazer transições rápidas de forma a apoiarem a linha da frente, o que ao contrário do que acontece com Jonas, que mesmo a jogar como único avançado recua no terreno, exigirá uma maior disponibilidade física por parte de ambos.

    Certo que ainda é um pouco prematuro, Jonas disse que ainda queria fazer mais uma época no clube e só depois acabar a carreira, mas para não haver dificuldades de maior na altura de arranjar substituto para o brasileiro é bom que se comece a pensar em soluções o mais cedo possível. Entretanto enquanto for salvando a equipa, ninguém pensa sequer nisso.

    Foto de Capa: SL Benfica

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    Rafael Raimundo
    Rafael Raimundohttp://www.bolanarede.pt
    Desde pequeno que passa as tardes de sábado a ver tudo o que seja desporto. Adora o seu clube, mas tem enorme facilidade em reconhecer quando algo não está bem. Sempre disposto a ouvir novas opiniões, desde que bem fundamentadas, e a debatê-las quando necessário.                                                                                                                                                 O Rafael não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.