Em comum com o Benfica têm o encarnado e já aqui assumi a minha grande empatia por clubes que vestem desta cor e o Arsenal não é exceção. A ocupar o sexto lugar da competitiva Premier League é uma equipa fortíssima e com quem o Benfica tem contas a ajustar, depois do resultado da última edição.
Se bem que, curiosamente, também é com os gunners que o Benfica tem das melhores histórias para contar: estávamos em 1991, em Highbury, no onze contávamos com jogadores como Veloso, Vítor Paneira, Rui Costa, Paulo Madeira e o espetacular Isaías, que marcou o golo do empate e ainda acabou por marcar mais outro, que juntamente com o de Kulkov, deram a vitória aos portugueses por 1-3, já no prolongamento. É dos jogos mais emblemáticos pois, reportando à época, o Arsenal era o campeão inglês, a quem, dizia-se, só com um milagre o Benfica venceria. Contudo, não é por acaso que são “O Glorioso”, o clube que há tantos e tantos anos se destaca pela garra e mística que só quem é benfiquista consegue sentir e entender. A verdade é que o milagre deu-se, o Benfica venceu e manteve-se na Liga dos Campeões!
Revivalismos à parte, estes torneios são muito vantajosos, não só porque envolvem milhões por se participar mas também porque enaltecem ainda mais o Benfica, na medida em que são acompanhados a nível mundial, por mercados de grande potencial de investimento, como é o asiático por exemplo.
Faltam dois meses, muita bola vai ainda rolar mas esperemos que os encarnados cheguem a Londres com o tetra na bagagem.
Foto de Capa: SL Benfica