O futuro começa agora | Benfica vs Braga

    Benfica

    Se a temporada atual do Benfica vai terminando num tom marcado pela instabilidade e pelo desconforto, a próxima já se avizinha saudável e esperançosa. Tal como havia acontecido frente ao Moreirense e Farense, frente ao Braga foram os menos utilizados a fazerem a diferença e a indicarem o caminho para a vitória.

    Esta lufada de ar fresco que se coloca no horizonte encarnado não surge a partir das exibições habituais da equipa, nem do estado de espírito do treinador quanto ao futuro, surge pois, pelo que a segunda linha da equipa vai entregando atualmente quando tem a oportunidade.

    Já há algum tempo que é esperada uma reestruturação do plantel para a temporada 2024/2025, isto porque, o futuro de peças importantes como Rafa, João Mário, Di María e até António Silva ou João Neves é ainda desconhecido e um cenário em que esses jogadores não fazem parte do plantel da pŕoxima temporada é uma realidade a ter em conta.

    Contudo, se em tempos a saída iminente de peças titulares do clube pudesse causar preocupação, neste momento pode registar-se precisamente o contrário. Há muito que a presença de elementos supostamente “secundários” se tem mostrado necessária para o bom funcionamento do conjunto nos encontros disputados. Elementos como Tiago Gouveia, Álvaro Carreras, Marcos Leonardo, Tomás Araújo e até Orkun Kockçu ou Benjamin Rollheiser, têm sido verdadeiramente decisivos nos encontros que têm oportunidade para jogar minutos úteis ontem conseguem mostrar o seu valor.

    Quando presentes de forma estável, correspondem da melhor forma e proporcionam um bom futebol dentro das quatro linhas, algo que não tem sido regra geral nos encontros das águias.

    Na receção aos guerreiros do Minho, as entradas de Carreras e Marcos Leonardo marcaram a diferença no encontro, sendo o avançado brasileiro o elemento mais decisivo no desfecho da partida. Em apenas 25 minutos de utilização, o número 36 das águias apontou dois golos, empurrou os encarnados para a vitória e foi eleito homem do jogo no final dos 90 minutos.

    Ele que tem uma média de um golo a cada 40 minutos de utilização, é o avançado com menos tempo de jogo no Benfica mas conta já com sete golos apontados no campeonato, tendo assim mais um que Arthur Cabral  (6) e mais quatro que Tengstedt (4) na mesma competição, tendo chegado apenas em Janeiro à Luz, com 280 minutos jogados até ao momento.

    Dados e jogos como este, trazem expectativa para aquilo que estes jogadores podem proporcionar juntos na próxima temporada do Benfica, quando tiverem hipótese de se assumirem como integrantes fulcrais do conjunto da Luz. Até lá, assistir-se-á a um adiamento presencial do futuro.

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    Guilherme Terras Marques
    Guilherme Terras Marques
    Orgulhoso estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vê no futebol e na sua cultura uma paixão. É apenas mais um jovem ambicioso que sonha fazer do jornalismo desportivo a sua vida. Escreve com o novo acordo ortográfico