Os 4 jogadores mais subvalorizados das águias | SL Benfica

    1. Roman Yaremchuk

    Duelo SL Benfica As águias conseguiram passar à próxima fase da Champions
    Yaremchuk parece ainda não se ter encontrado na Luz
    Fonte: Carlos Silva/Bola na Rede

    O outro joker do leque de avançados que tarda em cumprir-se, o ponta de lança de elite que demonstrou ser na Bélgica e ao serviço da Ucrânia no último Europeu. Pela sua seleção, Roman exibe-se habitualmente a um nível que não se traduz, inexplicavelmente, para o contexto de Liga Portuguesa.

    Basta recorrer novamente a números para comprovar esta dualidade competitiva, num exemplo em tudo semelhante ao de Gonçalo Ramos: diferenças no compromisso defensivo? 1,6 tackles e 1,4 faltas em média nos cinco jogos de 2021-22, na Qualificação para o Mundial.

    Em Lisboa, conta 0,5 e 0,4 nos mesmos parâmetros, o que pode indicar uma menor participação nesse aspecto, seja por vontade do jogador seja por ordens técnicas.

    A nível ofensivo, Yaremchuk regista pelo seu país 23 tentativas de passe por jogo, acertando 19 deles, uma percentagem de sucesso de 83% e representativa das suas competências nas tarefas de apoio, de costas para a baliza, qual pivot – pelo SL Benfica o número baixa até aos 11,2 passes por jogo, com 8 certos em média.

    Remata também mais em contexto internacional (2,2 vs 1,9) e marca, naturalmente, mais vezes (dois golos nos cinco jogos, contra sete em… 26 de águia ao peito). Ainda assim, as seis finalizações certeiras para a Liga, em 12 jogos de 19 possíveis, mostram que o registo pode melhorar se a afirmação for plena a nível de minutos, o que ajudará à consistência competitiva (tem 670’ contabilizados nestas circunstâncias, uma média de 55 por jogo).

    Muito por desbravar ainda pelo ucraniano, ficando a faltar apenas a estabilidade desportiva e institucional que lhe permita adaptar-se da melhor forma à nova realidade.

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.