4. João Vieira Pinto
Campeão mundial em Riade em ’89, com menos dois anos que os outros, e já figura de proa no título de 91, JVP foi desde cedo habituado a grandes pressões, a que os holofotes sobre si ficassem colocados. Deu tanto nas vistas como adolescente que o Atlético de Paulo Futre foi buscá-lo à Invicta e integrou-o na equipa secundária, como forma de preparação para fazer dupla com o astro português.
A inveja dos colegas levou a que não fosse recebido da melhor forma, a experiência foi tão negativa que JVP voltou assim que pode ao país de origem e daqui nunca mais saiu, ao contrário de todos os seus colegas da Geração de Ouro.
Voltou ao Bessa, fez nova grande época, levando a equipa às costas até na caminhada europeia – e o SL Benfica de Jorge de Brito não descansou enquanto não o pôs na Luz, depois de muito guerrear com o Sporting pelo concurso da pérola.
O “Menino de Ouro” ficaria de águia ao peito até 1999, sendo figura essencial no título 1993-94 e um capitão muitas vezes desacompanhado na fase que se seguiu, a pior desportivamente que o clube já atravessou.