2. Tiago, Armando Sá e Ricardo Rocha
🎉🎂 Muitos parabéns, Ricardo Rocha!#EPluribusUnum pic.twitter.com/y16bBzNbmX
— SL Benfica (@SLBenfica) October 3, 2019
José Veiga era por essa fase um dos mais influentes empresários portugueses. Estávamos na passagem de 2001 para 2002, em 2004 seria dele a responsabilidade de construir o plantel que Trapattoni faria campeão em 2005 – mas nesse Janeiro, quando o Benfica ainda estava a meter ligaduras nas feridas abertas por Vale e Azevedo, um pacote do mercado português deu um jeitaço.
A ideia foi de Veiga: três das peças mais em destaque daquele SC Braga 2001-02 (treinado pelo saudoso Manuel Cajuda, acabaria no 9º lugar) seriam reforços do Benfica, pericilitante na luta pelo pódio. Três milhões de euros seria o preço, com Mawete e Ricardo Esteves a seguirem no caminho inverso.
Preço demasiado aceitável tendo em conta que, por esses tempos, Rui Costa chegava a Milão por 41 milhões, Verón trocava Roma por Manchester a troco de 42 e Mendieta saía de Valencia por… 48. Armando, Ricardo Rocha e Tiago, não sendo estrelas planetárias, seriam também peças importantes na reconstrução do Benfica interpretada uns tempos depois por José Antonio Camacho, sendo os três vencedores da Taça em 2004 ( só Ricardo chegaria a campeão, em 2005).
Armando tinha seguido no verão para Villareal (jogou tambem no Espanyol e no Leeds) e Tiago era levado debaixo da asa de Mourinho para o Chelsea. Rocha seria o parceiro de Luisão no título de 2005 e ficaria até 2007 – seguiram-se Tottenham, Standard Liége e Portsmouth, numa altura em que os Pompey tinham equipas entusiasmantes na Premier.